quarta-feira, 30 de setembro de 2009

200

Seguindo a linha do centesimo post aqui no blog, falarei um pouco de uma teoria Neopessimista que fiquei viajando outro dia, e ontem depois de uns artigos sobre astronomia e coisas do tipo, tava vendo sobre os tals magnetares, que são estrelas de neutrons, tao densas, que após um chamado "estrelamoto" (que eh quando a crosta super densa da estrela se rompe), uma gigantesca quantidade de raios gama é lançada no espaço, muito mais que qualquer explosão solar já registrada. Como essas magnetares ficam muito longe, essas explosões não nos preocupa por enquanto. Mas isso ai eh só o primeiro motivo do apocalipse que fiquei pensando. Uma explosão de raios gama dessa, se atingisse a Terra causaria uma enorme problema, pois possivelmente faria com que todos os instrumentos eletronicos, deixa-sem de funcionar. Um outro site que trata de clima espacial, o http://www.spaceweather.com/ fica lombrando mais nessas explosoes de raio gama do Sol e tal. Mas a ideia eh que tipo, rolando algo desse naipe ai , e por acaso atingi-se a Terra, seria o CAOS.

Imagine sem luz todo o planeta.

Agora imagine o seguinte cenario:

Você está em casa, na aula, no transito, e simplesmente tudo que eh eletronico para de funcionar. Todos os circuitos eletricos após um maravilhoso espetaculo no céu, seriam queimados pela alta quantidade de energia gama proveniente do espaço. No primeiro momento, poderia apenas ser um curto, uma falta de luz generalizada. Mas ai tudo que você conhece, todo mundo vai começa a ficar meio perdido, sem saber o que aconteceu. Você não teria mais a comunicação com outras cidades, com outros países, com outras pessoas. Sem telefone, sem internet, sem TV, sem entender o que está acontecendo, no primeiro dia as pessoas iriam voltar pra casa tranquilas, achando que seria apenas um erro da cemig. Mas os dias iriam passando, 2, 3 e tudo comecaria a entra no caos. Sem informação de nada, as pessoas comecariam a achar tudo muito estranho, alguem que viesse de outra cidade ou fosse a outro local, perguntaria o que aconteceu e chegando em todo lugar que fosse, nao haveria luz nem nada. Na era da informação , sem conseguir a informação , as pessoas comecariam a ficar meio agitadas, sem saber o que fazer, algumas iriam dar um jeito de trabalhar, outras ficariam e casa, outras fugiriam para interior, e outras viriam para a cidade. Os poucos veiculos que ainda estariam funcionando, aos poucos com a falta de gasolina, pois os postos não estariam funcionando, teriam de dar outro jeito de pegar a gasolina, e os carros mais antigos, com baterias que sobrevive-sem ao caos eletronico, ainda iriam poder sair por ai. Nesse momento seria bom sair da cidade grande. Depois de uma semana sem luz, a metropole seria o caos. Sem comida, as pessoas iriam saquear tudo, e como milhoes de pessoas convivem nesse espaço, a luta pela sobrevivencia seria ferrenha. O pior lugar de todos, seriam as grandes metropoles, pois sem espaço para plantar, colher, e comer, as pessoas teriam de saquear, roubar, matar para conseguirem sobreviver. Com o caos reinando, e o estado mantendo o toque de recolher, a guerra civil generalizada rolariam sem midia para mostrar o que está acontecendo. Fugir da capital seria a melhor solução. Imaginar 4 milhoes de pessoas se degladiando para sobreviver em meio a confusão generalizada, me faz pensar se estamos vivendo certo desse jeito.

Mas isso é so viagem, e como pensei em milhares de hipoteses e coisas que aconteceriam, nem vou inventar mais de escrever aqui pq é muita coisa, mas só que imaginei que a metropole, tão disputada hoje, seria o pior lugar para se ficar numa situação dessas. O fim está proximo, mas de outra forma... Deixa os magnetares e as explosoes de raios gama, apenas na "ficção", mas cuidado com o proximo...A competição selvagem ta aí...Bom jogo...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Guerreiro do universo

Odeio ver Orion
Me traz um certa aflição
Porque eu nunca entendo
Essa constelação
Que fica de cabeça pra baixo
Gerando uma contradição
Dentro de minha cabeça
Que não enxerga a razão
Das tres marias alinhadas
Formando o seu cinturão
Pra mim o seu pé eh a cabeça
Seu escudo o coração
Mas quem viu esse Orion
Não foi daqui não
Veio la do outro hemisferio
Talvez até do japão
Rigel é seu pé
Betelgeuse sua mão
Estrelas tão brilhantes
Alpha e Beta da constelação
Que todo mundo conhece
Por ser de facil visualização
Apareceu hoje as 23h
Iluminando a escuridão
Com seu escudo e sua lança
Caçador da ilusão
Que criamos ao inventar
Com toda imaginação
Esses desenhos no céu
Nas noites de solidão...

sábado, 26 de setembro de 2009

Enclaves culturais?

Devirando pela capital, ontem fui em dois eventos interessantes que rolaram basicamente ao mesmo tempo, em locais diferentes da metropole. O primeiro, um festival de Jazz no alto da praça do Papa, ao pé da serra do Curral, bem no sul da capital. O outro um show de rap, embaixo do viaduto Santa Tereza, no baixo centro recuperado da cidade. Movimentos tão diferentes, em locais diferentes, com pessoas, cultura, estilo, classe social, gostos, tudo muito diferente. Para começar a entender os movimentos e como eles eram interessantes do ponto de vista geografico, é preciso entender os lugares. O primeiro lugar, a praça do Papa, situado no alto da avenida afonso pena, ja embaixo da serra, apresenta um clima mais frio, com as grandes mansões do mangabeiras que circundam a praça. O clima frio, combinado com o ambiente de praça, a serra a sul, e a vista da metropole iluminada ao norte, bem abaixo dos 1100m de altitude que a praça se encontra. O jazz, musica que era tocada no grande palco do festival, que contraditoriamente surgiu nos guetos americanos, hoje tornou-se sinonimo de status da elite, que cultuando um estilo europeu, se veste com cachecois, casacos, tocas, e outras roupas para o frio que fazia no local, baseando-se sempre numa moda europeia, e porque nao dizer parisiense. Era essa a sensação de estar no lugar. De se estar em Paris. As pessoas, bem arrumadas, ouvindo um estilo musical que hoje em dia no país so faz sucesso entre pessoas de classes mais altas, despertou em mim um sentimento estranho de um enclave cultural. Descendo a avenida afonso pena, e a 400m abaixo, no baixo centro, embaixo do famoso viaduto de Santa Tereza, acontecia outro movimento. O rap era o som , e a cultura HipHop se espalhava por todos os cantos. Ali, o som que surgiu nos guetos americanos, era apreciado pelos moradores de classes mais baixa da capital, da periferia, com seu estilo diferente, com seus modos de vestir e falar peculiares a sua "tribo". O contraste visivel entre os dois movimentos, me deixou impressionado. Era uma mudança brusca, sai de Paris e rapidamente cheguei no Bronklyn, nos guetos da grande maça, na cidade mundial. Cidades Mundiais conseguem com a globalização que ocorre atualmente no mundo, criar verdadeiros enclaves temporarios, onde a cultura local, é temporariamente trocada pela cultura de outro lugar. Interessante pensar como esses movimentos são legais de ir, pois entendo esse tipo de coisa, como uma das formas mais marcantes da globalização. Não apenas uma globalização das culturas e capitais, mas uma na verdade imposição de culturas globais. Culturas que tem no ocidente , vasto espaço para se reproduzir. Mas isso não é ruim. Imagina see existisse apenas o samba? O bom de tudo é essa mistura, é ver a diversidade na cidade. Grande diversidade, cultural, social, economica. Vivemos na aldeia global de enclaves culturais. É assim que vejo essa tal cidade...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Só, e somente só...Jamais

Revi hoje o filme In to the Wild, ( Na natureza selvagem) e que tava afinzao de reve-lo desde que voltei da minha viagem de volta pra casa. No filme o maluco fica sozinho varios anos, andando por ai e tal, meio radical até. Mas o que foi interessante, foi que o cara ao longo do caminho encontra diversas pessoas, aos quais cria uma amizade rapida, porem que fica marcado pra sempre na vida de todos. Isso aconteceu comigo nessa minha viagem. Conheci pessoas boas, pessoas magicas, pessoas que me ensinaram muitas coisas, mesmo que mal tenham dito nada comigo. Dona Nica de Mateiros no Jalapão que me abrigou em sua humilde residencia, terá meu eterno respeito e gratidão. Pessoa boa que me ensinou coisas sobre a simplicidade da vida, e de como ver as coisas. Com poucas palavras, me encorajou a muitas coisas, e cuidou de mim quando estive passando muito mal. Essas coisas de interior faz uma falta danada as vezes na minha vida. Sinto que a fria sociedade dos uniformes, nos deixa muitas vezes acostumados com a falta de carinho, de honestidade, de amizade entre as pessoas. Todos desconfiados, se entre olham, mas nao dizem nada. Mas lá no meio do Jalapão, no meio do nada, uma senhora que nunca imaginou me ver, me encontrar, nem imaginava quem poderia ser aquele sujeito cabeludo, cheio de sonhos e coragem, e que do nada, me aceitou como um familiar, permitindo praticamente morar junto dela. A geladeira, o fogao, o banheiro, o sofá, e até a TV eram livres para eu usar a hora que bem entende-se. Só na hora da novela que não , mas ai eu nao fazia questao ahahah... Lembrei de outras pessoas, do Jonas que encontrei no onibus de São Luís a Palmas, que me contou tanta historia maluca sobre aquela região tão desconhecida pra mim, e da Marta que ficava na mesma onda, contando coisas e causos, e me chamando de anjinho durante as 22h de viagem que fiz, ao lado dela. Assim tb como do Tibau, lá de Zumbi no rio grande, que me proporcionou momentos de total alegria, saciou minha fome, arrumou um leito para me aconhegar, e quando tudo parecia que não iria mais ve-lo, o encontro mais uma vez, só pra dizer até logo. Muitas e muitas pessoas conheci pelo caminho, muitas amizades fiz. Amizades que nunca faria na capital, nunca faria aqui, pois aqui na metropole, essas pessoas passariam imperceptiveis para mim, seriam só mais uma na multidão.

Saudade dessas viagens, dessas pessoas. Quero reecontra-las, e ao mesmo tempo encontrar muitas outras pessoas...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quanto vale o tempo?

Então, só pra constar esse post aqui da ideia que tive no onibus agora. Tipo, tava viajando na ideia que o lefebvre fala do tempo imposto que somos obrigados a passar dentro dos onibus, carros, metros, se deslocando para o trabalho. É como um castigo imposto a todo mundo, para que sofram durante algumas horas por dia dentro de uma caixa. Uma caixa fechada que não lhe da a chance de produzir nada. Produzir não só no sentido capitalista do trabalho, mas não da pra fazer nada daquilo que voce gostaria de estar fazendo. Você está preso. Vivemos em prisão domiciliar , e temos de passar 1, 2h por dia na prisão ambulante. Na caixa magica que nos transporta no espaço e no tempo. Que consome nosso tempo. Principalmente quando estamos parado esperando o castigo chegar. Alivio para percorrer grandes distancias, mas tormento para o cotidiano conturbado das grandes capitais. Vivemos dentro de um sistema escravista que nos impede de usar o nosso tempo. Se somos livres no espaço, somos escravos no tempo. Não temos o nosso proprio tempo livre. Ele é moldado, construido, instrutivo. Ele é a famosa agenda. Uma forma nossa de não perdemos as regras imposta pela escravidão. A agenda é nossa biblia, e os nossos mandamentos estão todos anotados lá. Se não seguirmos a risca, seremos castigados. Não por Deus, nem pelos senhores, mas pelo proprio sistema. Sistema esse que nos impede de perder tempo. Pois tempo = dinheiro. Dinheiro esse que é nossa chibata. Que nos maltrada. Que nos impede de sermos livres. Mas não percebemos isso, estamos acostumados.

Para todos, prisão se refere apenas ao espaço fisico. Essa prisão impede que o sujeito seja livre para fazer o que bem entender. Principalmente porque seu espaço fisico é restrito. Mas todo mundo vive numa prisão. Uma prisão imposta pela agenda, pelo compromisso marcado no tempo futuro. Em tal dia e tal hora, o sujeito terá de estar em tal espaço. E se isso não é como estar preso, não sei o que mais pode ser. Estamos livres, para nos deslorcamos entre as celas, entre os espaços que exigem nossa presença.

Ouvindo um reggae no mp3 player no balai tava pensando na forma como é colocada a tal Babilonia pelos cantores desse estilo musical. Acho doido a forma critica que as letras são feitas. A forma como pobres moradores do terceiro mundo, como o tão famoso Bob Marley conseguiram entender o mundo que vivemos. Como conseguiram passar uma mensagem, não só nos dizendo o que passamos mas como solucionar tais problemas. Será que da pra fazer monografia sobre o reggae? ahahahahaha... que beleza seria !!! Pensarei no caso...ideia do que falar ja tenho...haha





A chuva regressou com força e a primavera ta ai !!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Retrato do caos

Só pra ilustrar o quão "civilizada" é nossa cidade. Viajando no trem hoje vindo de Governador Valadares, chegando ali em Sabará, eis que surge no som o seguinte aviso.

Atenção passageiros, pedimos que fechem as janelas e a parte metalica ( tem tipo duas janelas uma de vidro e uma de metal que serve como cortina) pois tivemos alguns incidentes, onde o trem foi atacado por pedras. Para evitar problemas, pedimos que abaixem todas as janelas até chegarmos na Estação.

Em 10s todas as janelas estavam fechadas. Uma cena surreal. Fiquei viajando no tanto que somos sujeitos sem ação nessa cidade. Aceitamos como se fosse natural, e achamos legal isso. Nos sentimos protegidos. Mas de que? Das pedras? Ou da miséria?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Viajar

No embalo do ultimo post, escrevo esse pq estou pensando muito sobre isso sobre a geografia, os geografos, e coisas do tipo. Estou cada vez mais afim de falar sobre algo relacionado a geografia na minha monografia, e cada vez menos afim de fazer algum estudo de caso. A principio a ideia do estudo de caso, cai como uma luva para quem nao tem ideia do que escrever, e uma vez que ele precisa "cria" algo , fazer um estudo de caso serve bem para utilizar a tecnica aprendida na universidade. Mas como a tecnica vem me deixando cada vez mais frustrado, resolvi criar algo novo. Não novo no sentido de inedito, mas novo no sentido de não apenas reproduzir o que aprendi; novo no sentido de usar mais as ideias e tentar se capaz de fazer algo um pouco diferente. Contestando claramente os moldes de monografias atual, me vejo cercado de duvidas sobre como fazer a tal monografia. Não queria ter de me enquadradar totalmente nos padroes academicos, que como disse em outro post, cerca seu pensamento, e cria um guia pratico de raciocinio que lhe fará ser eficaz, porem pouco criativo. Essa é a logica das ciências exatas, e não quero segui-la. Mas infelizmente acho que vou cair na mesmisse de sempre, se eu não fizer aquilo que tenho pensado em fazer.

Bom chega de bla bla bla, pq a ideia ta ai e nao quero perde-la. Estou com o intuito de escrever minha monografia falando de um conceito que não existe na geografia como conceito, e sim como mera ferramenta. Falo do conceito Viajar. A idéia é expor essa minha idéia de que Viajar é um dos conceitos mais importantes da Geografia, ao lado do espaço, do lugar, da paisagem. É um ELO de ligação entre esses outros conceitos, um verbo que se explicitado como venho pensando, se encaixa bem na geografia. Lendo alguns livros de viajantes e outros classicos, além de alguma coisa do Milton Santos sobre conceitos na geografia, vejo que muito geografo só se preocupa em descrever as coisas que nao veem. Falam de espaço, e lugar, mas não sabem diferencia-los na pratica, pois os focam tanto nos conceitos academicos, que parece que esqueceram o que são de verdade. Cansado de blablablas infinitos nas aulas teoricas da geografia, sempre achei um saco esses conceitos, e como as pessoas lidam com eles.

Pra mim , viajar é das coisas mais importantes para um geografo. Mas existem, viagens, viagens e viagens. Não me refiro a uma viagem a trabalho, onde a pessoa atravessa o espaço e sai de um lugar para o outro, sendo que nada lhe interessa no caminho. Nem em viagens de ferias, onde o unico objetivo é conhecer um lugar novo, ou curtir velhos lugares conhecidos. O Viajar que quero estudar e mostrar sua importancia, é o que os geografos antigos faziam, é o ato de observar atraves do espaço, suas configuraçoes paisagisticas que diferem os lugares. É mostrar como um geografo em suas antigas viagens, observaram e explicaram nosso mundo. Não serei hipocrita de dizer que a tecnica e a verticalizaçao da geografia nao foram importantes para as ciencias, pois hoje em dia, conseguimos explicar infinitas coisas que antigamente nem mesmos os mais inteligentes geografos, conseguiriam. Contudo, pra mim hoje em dia nao existe Geografos. Ninguem mais faz geografia, todos apenas fazem, geomorfologia, estudos urbanos, agrarios, rurais, economicos, politocos, climatoligia, pedologia,geoprocessamento, etc.

Sempre quis ser geografo, mas sinto que é uma ciencia sem profissionais hoje em dia.

Hoje em dia busco em meus pensamentos uma ideia, uma forma de fazer geografia. E cheguei a conclusão que para fazer geografia, é preciso que as pessoas descubram o que é geografia. Essa pergunta eh infinitamente sem resposta, pois cada um puxa a sardinha pro seu lado, e acabam afirmando ser a ciencia do todo. Minha ideia atual é criticar essa geografia atual, e tentar fazer um estudo geografico de verdade. Acredito que é necessario os geomorfologos, climatologos, e todos os outros que se dizem geografos, que continuem a suas pesquisas e tal. Falo isso pq li hoje um texto do Elisee Reclus que fala disso, ele la no seculo 19 falando que quando o mundo for todo descoberto, todo mapeado, os geografos vao ter de estudar a fundo cada lugar, aprofundar seus conhecimentos para que cada parte do globo seja entendida e assim compor um gigantesco quebra cabeças. Mas isso pra mim não é fazer geografia. Isso é estudo de caso, e estudo de caso será feito apenas em algumas areas da geografia. O que penso é que para ser geografo, é necessario o conhecimento geral dessas infinitas derivaçoes da geografia. Mas pra isso, nao precisarei aprofundar demais e datar certa area de uma vertente para saber se X é igual a Y, ou se A é diferente de B. O interessante da minha visão geografica, é pegar esses conhecimentos que estao ai, e descrever os lugares , paisagens e espaços. Pra que serve essa descrição ? Ai é que entra o Geografo. Ele nao vai apenas descrever como os antigos viajantes, hoje ele tem todo o arcabouço cientifico por traz para montar esse quebra cabeça. Estou interessado realmente em fazer uma viagem por alguns lugares, e de forma geografica, descrever, pensar, entender, e escrever minha monografia, fazendo um estudo de caso ( pois uma parte de minha teoria terá de ser posta em pratica, e ai nao da pra fugir disso) de alguma area grande, de algum estado, de algum caminho. É dificil explicar aqui agora, mas a ideia é que ao longo de uma viagem, eu consiga passar para quem se interessar, a idéia mais imparcial daquela região. E pra fazer isso é preciso viajar, preciso sair da academica, preciso sair de traz do computador, dos livros, sair do mundinho IGC. Um bom geografo no meu ver, é aquela pessoa que embarca em uma viagem sem nada, apenas com a mente livre para se encher de informaçoes ao longo das infinitas paisagens. Hoje em dia, esse trabalho nao é mais necessario, temos ai todas as tvs fazendo documentarios de tudo, e isso pra mim é o modo mais interessante de se fazer geografia. Já que tudo esta descrito, tudo está a mostra na TV, pq nao mostrar mais lugares? Pode ser uma coisa muito inutil isso, mas de certa forma a geografia é uma ciencia inutil, uma ciencia que descreve a terra, sem nenhum objetivo aparente.

Me perdi nos pensamentos e acabei falando de outras coisas, mas a ideia de Viajar é o elo entre os conceitos, me deixou feliz esses dias. E amanha vou fazer uma viagem e tentarei de alguma forma colocar minha teoria em pratica.

Segunda feira , terá aqui um pequeno relato do que to tentando falar.

Sou saudosista demais , e queria muito ter sido um geografo do sec XIX...mas ja que estamos no sex XXI o jeito é se adaptar a nova realidade, reiventando formas de entender a Terra...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Paisagens...

Paisagem é um dos pilares da ciência geografica. Faz parte do grupo de palavras magicas que todo geografo se diz entendido, mas que no fundo não passa de uma mera abstração de algo tao simples. Paisagem é um conceito complexo. Russos, franceses, alemães, britanicos, brasileiros, americanos, todos eles tem explicações complexas para a tal paisagem. Mas cansei um pouco disso. Cansei de tentar saber o que é paisagem. Paisagem tem de se ver, sentir, entender.

Ultimamente tenho cansado dessa paisagem cotidiana, tão bela, e que havia me deixado surpreso quando do meu regresso as gerais. Mas hoje, hoje enjoei um pouco. Assim como em Natal enjoava as vezes. To precisando viajar, precisando sair daqui. Ver outras paisagens.

Disse outras vezes aqui e reafirmo minha ideia, que pra mim a melhor TV que se pode ter é a janela de um onibus, de um trem, do carro, de um avião. Aquela TV que nunca repete a mesma cena. O filme é diferente sempre. Pretendo no final de semana viajar, ver novas paisagens. Ver o cenario mudar a todo instante. Num piscar de olhos, aquela arvore que tava ali some, o rio foi atravessado, a serra ficou para traz. Assim é viajar. Pois Viajar é mais que se deslocar no espaço. É atravessar paisagens. Viajar pra mim é um conceito tão importante quanto paisagem, espaço, lugar. Viajar faz parte das palavras magicas que todo geografo tem de conhecer. Mas nem todos sabem disso. So querem academizar a paisagem. Deixa eles... viverão sempre nessa eterna busca por algo que nunca se encontrará parado. Mas eles gostam disso. Gostam de ficar parados, e escrevendo sobre os lugares que nunca foram. Pois acham que conhecem a paisagem, pois para eles paisagem é só mais um conceito.

Viaja na paisagem, pois não da pra ficar parado no espaço. Viaje então...Na paisagem...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

viramos objeto...

Objeto de estudo para alguns, nossa simples critica ao atual sistema vigente de politiqueiros da federal, virou o mestrado dum neguim ai que nao sei o nome, mas que me chegou atraves de um email alguns trechos... Refere-se as eleições do DCE do 2008...Vale a pena recordar...

"Este grupo é nomeado de diversas formas por membros de outros grupos. O título de anarquistas é o que mais se aproxima de uma caracterização não depreciativa, mas crê-se que seria mais assertivo compreendê-los como afeitos aos moldes pós-modernos do fazer política, recebendo influências de diversas correntes de pensamento como Marx e marxismos, a corrente francesa representada majoritariamente por Bourdieu e Foucault, e, mesmo,
os pensadores anarquistas. É deveras difícil caracterizar de maneira estática qualquer agrupamento humano, e neste caso, uma vez que a diversidade interna é, no mínimo, uma bandeira, a tarefa é ainda mais árdua. Adotar-se-á, doravante, o termo “anarquistas”, sempre entre aspas, para possibilitar maior fluidez à leitura, mas sem
perder de vista as características supracitadas. Além disso, ressalta-se que apesar de notar a coerência no pensamento desses sujeitos, foi deveras difícil para o pesquisador compreender- lhe a lógica, devendo essa dificuldade ser creditada unicamente à ele mesmo.


"Oito chapas que concorreram às eleições do DCE. Entretanto, quatro eram compostas por pessoas que participam de um mesmo grupo, os aqui denominados “anarquistas”, que
formaram as chapas “Ninguém”, com foco na crítica à representatividade; “Prefiro que o DCE Exploda”, que criticava o DCE como órgão ilegítimo para representar o conjunto dos estudantes; “P.U.T.A.S.” que buscava dar visibilidade à diversidade sexual e denunciar o moralismo; e o “Comitê Reacionário Ultra Jovem”, que era uma caricatura daqueles que se posicionam à direita no espectro político. Estas chapas apresentaram durante a campanha zines, que não traziam propostas claras, mas que tinham a intenção de desconstruir posicionamentos a respeito do voto, da sexualidade e da democracia representativa. Apesar de alguns de seus membros defenderem ideais que inspiraram os estudantes franceses, como a autogestão, o grupo não consegue se desamarrar de uma postura que para quem os desconhece parece irracional e, exclusivamente, performática"

domingo, 13 de setembro de 2009

mais um dia...

Mais um dia que vem nascendo. O céu em roxo e amarelo, com a sombras dos passaros que sobrevoam a cidade, indo e vindo. Nunvens na Pieadade, e no Espinhaço, o Sol daqui a poco vai nascer escondido atraz delas, e quando brilhar por sobre as nunvens, mais uma vez o espetaculo cotidiano ira começar. Bom dia a todos dessa nossa BH!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

ao longe...

...no canto do quarto, cercado por todos os lados, com pensamentos longe dali. Sentia-se estranho naquela hora, queria ir embora, queria sair. Ficou o dia todo pensando em uma maneira de sair daquele estranho lugar. Queria poder fugir, sorrir, respirar. Era só o que queria. Fugir daquela prisão. A prisão em questão era sua propria mente, seus proprios ideais. Fugir era impossivel, mas ele deu um jeito. Transformou aquela prisão, no paraíso, e tudo passou a ser bonito. Tudo que ele queria ele tinha, tudo que ele imaginava acontecia. E aquele quarto que outrora era sua morada não existe mais, hoje ele vive bem. Vive em paz. No mundo inteiro!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Presença

Texto sobre politica, o DA, e outras coisas...



Sobre a representação política e o DA PRESENÇA:

“... a política outrora era idéias (...), hoje é pessoas. Ou melhor, personagens” (SCHWARTZENBERG, Roger-Gérard. O Estado Espetáculo).

Política dos partidos, dos gabinetes, das assembléias, dos conselhos, da burocracia. Política da linguagem normativa, dos assuntos intangíveis e cercados de interesses, das falas desinteressantes e intermináveis. Política dos centralistas que se pretendem representantes da sociedade. Política dos personagens...

“Na boa, política é um saco amigo...”.

É isso que sempre ouvimos em relação à política e, de fato, a política nos moldes instituídos é verdadeiramente um pé no saco.

Porém, esse modo de fazer política é o único possível?

Política enquanto conceito é complexo e demanda uma discussão aprofundada. Entretanto, o que se pretende aqui é aproximar do que é ser essencialmente político, em contraposição a um fazer político que é instituído/instituinte da organização social em que um indivíduo ou um grupo de indivíduos pretendem representar toda uma coletividade, estabelecendo relações distanciadas e permeadas por intencionalidades e oportunismo.

Ser político é construir tempo e espaço (público) de diálogo e troca de idéias que remetem à organização das coisas sob a vontade de todo o indivíduo que compõe uma coletividade. Ser político é se relacionar como sujeito de suas próprias ações. Ser político é perceber que nenhum saber é superior e que todas as pessoas podem contribuir para a construção de um espaço autônomo e participativo. A política nos moldes atuais nos obriga a exercer obrigações que nos tornam empregados de uma hierarquia, contrariando o seu ideal de congregação horizontal.

A construção coletiva não necessariamente significa bagunça. Bagunça é como o DA se encontra. Para que a construção seja coletiva é necessária maior participação dos estudantes. A política começa a se construir na presença, conversa, e não em atos sem congregação de idéias. Agir apenas não é o suficiente. Agir sem dialogo é pior ainda.

Uma coletividade de indivíduos sujeitos de sua própria política e congregados de idéias não precisa de representação. Ela se auto-representa. Ela é a representação. Para que então ser representado? Por que não se representar? O dialogo e o consenso sempre serão as formas mais valiosas de se agir. Uma reunião é mais longa que uma votação. Mas em uma reunião você se auto-representa, você tem a chance de conseguir o que quer na base da conversa, do consenso e do bem comum. Uma eleição exige que pessoas trabalhem. Trabalhem para os outros. E como estudantes, não deveríamos trabalhar para ninguém. Por isso , essa política de alunos profissionais, torna-se dominante no âmbito universitário. Pois nós, como estudantes não temos tempo para pensar nesse trabalho. Devemos preocupar com o DA para os estudantes. A escala é o IGC, e o tempo é agora. Não as ações à frente para um futuro político profissional.

Há dois anos o Diretório Acadêmico (DA) do Instituto de Geociências (IGC) é ocupado por estudantes profissionais vinculados a partidos políticos que usam o DA como instrumento de alcance de seus interesses dentro do jogo político existente dentro e fora da universidade. O formato do discurso e de formação das chapas nas duas últimas gestões no DA-IGC foi o mesmo. Calouros cooptados e alguns chefes, centralistas, burocratas vinculados a partidos políticos que apresentam um discurso de um DA participativo, mas quando acaba as eleições tomam chá de sumiço e o DA fica como está atualmente, em condição de inexistência (totó, sinuca e depósito de lixo).

Dessa forma, a inquietação relacionada ao instituído como única possibilidade de se fazer política, a necessidade de evitar que os partidos políticos sejam aparelhados pela estrutura burocrática da universidade e a atual inexistência do DA-IGC são os motivos principais que levaram à formação da CHAPA PRESENÇA. A construção de um espaço político e de política em sua essência passa muito mais pela idéia de congregar as pessoas do que pela noção de representatividade. A representação política nos moldes instituídos separa diretores como sujeitos da política e reproduz a politicagem da falácia e dos trâmites burocráticos e do “pé-no-saco”.

Concebe-se que a construção de um DA autônomo e participativo deve passar pelo diálogo e pela PRESENÇA (em contraponto à ausência do atual DA). É necessário vivenciar o espaço a que nos propomos construir. A representação política é feita a partir do momento que o indivíduo torna-se sujeito de sua vontade, de sua ação. É feita quando esse indivíduo debate coletivamente suas percepções das coisas, buscando congregar suas idéias com outras e definir ações a partir dessa congregação de idéias e vontades.

A CHAPA PRESENÇA insere-se num processo eleitoreiro e à primeira vista isso pode parecer contraditório na medida em que critica a própria eleição como instrumento de reprodução da política de burocratas centralistas que pouco se importam com o espaço vivido do DA-IGC. Porém, a idéia é perceber as possibilidades de mudanças no DA, inclusive em níveis estatutários, no sentido de caminhar para a construção de um espaço de diálogo e de gestão coletiva.

Um receituário pronto e de discurso competente todos têm, a questão é quais são os verdadeiros interesses de quem se propõe a agir pelos outros, a representar os outros. A enumeração de propostas entra no plano do discurso e nem sempre o discurso é condizente com a prática. O discurso do DA atual nas eleições passadas era o de gestão participativa e o que viu foi a inexistência de tudo. O espectro partidário novamente ronda o IGC (sai PSTU, entra MEPR). Nas eleições atuais há uma chapa que se pretende representante dos alunos do IGC e, em forma e conteúdo, é idêntica à atual gestão (estudantes profissionais + calouros cooptados), embora o discurso seja de oposição.

A noção de PRESENÇA justifica-se na tentativa não de aliar discurso e prática, mas sim de torná-los uma coisa só. A idéia é não centralizar a direção do DA. É abolir a noção de diretório. É fazer política para além do instituído, sem intencionalidades e personagens políticos. É construir um espaço em que qualquer pessoa possa expressar seus pensamentos e suas vontades, caminhando no sentido de congregação de todos os indivíduos e de suas idéias. Indivíduos congregados de idéias formam uma coletividade autônoma e participativa.

As eleições do DA-IGC ocorrem nos dias 16 e 17 de setembro. SE LIGA, MARQUE PRESENÇA!!!


Autor Coletivo

terça-feira, 8 de setembro de 2009

destencionando...

Hoje foi um dia cansativo. Longo. Começou as 4h da manha. Estou exaurido de pensamentos e forças, e com ideias a mil que não conseguem se encaixar nem se conectarem. Preciso descansar. Vi aqui só postar pensamentos vagos...

"A geografia estuda as formas, mas nem sempre o conteudo."

Forma e conteudo
Dependem um do outro?
Nem sempre...
Nem em tudo...


Destencione a tensão presente
No ar, no corpo, na mente
Liberte-se da fumaça que te prende
E prenda a fumaça que se sente
No peito, na mente, ausente
Sem pensar se é indiferente
Apenas tente...

Quero assistir o Sol nascer...

E quem não quer?

Acordei hoje as 4 horas da manha com uma insonia esquisita, corpo ressaqueado dos rocks desse ultimo mês. Parecia que todas as ressacas que eu nao tive , vieram de uma só vez. Rolei na cama até as 5h. Depois desisti, e resolvi trocar a insatifação e a indisposição que a insonia me causava pela satisfação de ver o meu espetáculo preferido. O nascer do Sol! E hoje foi bonito, havia nuvens proximo ao horizonte e o sol surgiu por cima delas, alaranjandoas no primeiro momento, e depois clareando com um amarelo limpido todo o topo das nuvens baixas que dormiam sobre as serras. Fiquei reparando na quantidade de aves que moram em Belo Horizonte, uma cidade que ainda possuí uma certa natureza viva dentro dela. Engraçado isso, mas gosto muito do casal de Bem-Te-Vís que moram aqui na arvore da rua de casa. A pequena árvore do cerrado é a morada desse harmonioso casal de penas amarelas e pretas, e canto tão belo e comum, o tal do bem-te-vi,bem-bem-bem-ti-vi,bem-ti-ví... João e Maria, é assim que eu os chamo. Todo dia eles vem nadar na piscina de casa, roubar gravetos para aumentar o ninho. Suponho que Maria ja colocou ovos, ou já tem filhotes, pois os dois estão meio nervosos ultimamente. Não têm frenquentado muito a piscina, e hoje pela manha ficaram colhendo muitos gravetos, num ritmo mais frenetico que o normal. Os dois são bem legais, e ter passarinhos livres que fazem sua morada em sua casa, é algo bem legal, pois não existe a prisão de uma gaiola. Já tinha reparado que pelo fim do dia, a tardinha as aves voltam em bando para suas casas, e centenas de garças, cruzam os céus em diversos bandos. Mas hoje pela manha vi que mais delas e mais aves de especies diferentes voam pelos céus da capital. Vi carcarás e tucanos, garças e umas aves pequenininhas que voam de galera tambem. Legal é sempre ve as retardatareas, voando sozinhas só na lombra.

Bem, mais um dia bom que começa, depois desse espetáculo aproveitei para tomar um café da manha bem ligth, nada dos cuzcuz com ovo que eu vinha comendo ou da carne de sol. Um chá e um pão quente e a tranquilidade do meu quintal, ouvindo os passaros, vendo o céu azul, a luminosidade azul que paira pelo ar matinal e os bem-te-vís que ficam perto de mim e nem se importam. Tudo isso me faz perceber que hoje não é um dia comum, é 8 de setembro. Levando a vida assim todos os dias se tornarão dias importantes. E provavelmente , dias bons. Dias que irei lembrar daqui a anos, pois tornei ele especial pra mim, e mesmo que não tenha motivo, só de ser mais um dia aqui nesse planeta tal legal, já o torna importante.

Bom dia!!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Troca estranha...

Nesse feriado eu queria trocar a metropole pela serra. O urbano pelo mato. Mas no meio disso tudo, desisti da troca e resolvi curtir o urbano. Achei engraçado, pois nao fiquei tao frustrado por nao ter ido a serra, simplesmente porque hoje me deu vontade de ficar em BH. Fui no mineirão, ver o jogo do São Paulo 2x1 Cruzeiro, que foi muito doido. Foi de virada, foi sofrido, foi do jeito bom que um jogo é pra ser. Fiquei la lombrando no tamanho do mineirão, na quantidade de pessoas que se reunem num mesmo lugar. Numero maior do que de milhares de cidades espalhadas pelo país. Quase 30 mil almas juntas, num mesmo lugar, reunidas em troca de diversão. O futebol é uma das poucas coisas da sociedade atual que eu nao consigo largar. É religião. Não da pra explicar a fé para um ateu, assim como nao da pra explicar o que sinto com o futebol para uma pessoa que nao curte. É em vão essa tentativa, pois para eles o futebol não é mais que o ópio do povo. Mas quem disse que o ópio é ruim? Eu sou viciado por futebol, e ir ao estadio (templo) ver o culto(a partida), fazer parte do ritual todo de canto, dança, energia é algo que curto muito. Um ritual maluco que nos faz sentir bem. Nos faz parecer importantes para aquele culto, que mesmo que se nao existissimos, ele ainda seria realizado. Nos sentimos importantes.É muito doido pensar nas formas de diversão ao longo do tempo, e em sua maioria sempre reunem-se muitas pessoas. Sem condiçao a alegria que o futebol me proporciona, nem as emoçoes e todo o processo fisiologico que rola durante uma partida. Hormonios de diversos tipos sao lançados com força na corrente sanguinea. Sentem se diversas sensações variadas a cada instante. Angustia, medo, felicidade, receio, raiva, odio, paz,alivio. Tudo isso ao extremo em mais ou menos duas horas. É bom demais, é uma droga surrealmente gostosa. Viciei nela a tempos, desde que me entendo por gente. Um vicio que me prende demais a essa sociedade, acho que por incrivel que inutilmente possa parecer, é o que dentre muitas coisas o que mais me prende aqui. Nao consigo viver sem. Mas é bom, meu time tá bom e enquanto ele puder me dar muita alegria, nao ligo de ser viciado nao. "Eu sei que nao consigo parar, so viciado, vou querer sempre mais." ( noiado de sinal, 09 ).

Tirando esse vicio por futebol, tava viajando muito em tudo que envolve um jogo. Em tudo que muda na cidade, em todo o aparato necessario para se realizar um evento que envolvera 30mil pessoas. É muito trampo, e é feito até que bem feito. Nessa gigantesca cidade, uma partida de futebol cai bem , para aliviar a tensao ( ou aumentar e muit) que existe em todos nos.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Vento...

O calor dessa tarde, me fez sentar na beira da varanda ali pra curtir um vento. E ai percebi que o vento estava vindo de oeste. Nessa minha atual fase de percepção das coisas da natureza dentro da metropole, fico sempre vendo de onde o vento esta vindo. Ninguem perde o tempo ou tem ideia disso, mas eu como tambem gosto de climatologia ja percebi ao longo do tempo aqui em casa que o vento que predomina nas chuvas é o de sul. Sempre que ta um dia quente e vai chover, o vento sopra de sul. As vezes vem de sudeste ou remotamente de sudoeste. Rarissimas chuvas vem do norte, ou do leste, e as que vem do leste sempre sao interferidas pelo vento sul que predomina. E o vento de oeste? Fiquei tentando lembrar de chuvas que vieram de oeste, e lembrei de poucas. Todas tinha sido mais ou menos na mesma epoca do ano , no ano passado, em setembro assim vieram muitas chuvas de oeste, e todas elas fortes. Foi ai que lembrei da chuva de granizo. A que devastou a metropole das gerais, veio assustadoramente de oeste. Veio fazendo um barulho ensurdecedor, atingindo o chao com uma força demolidora. Engraçado pensar numa chuva de granizo, a natureza tem não só força, mas armas diferentes. Será que chove hoje? Não sei, ta com cara...quente demais...tomara que chova pra limpar o ar sujo que danifica os pulmoes e atrapalha a visibilidade. Que de oeste venha coisas boas...venha com o vento...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

De volta para o futuro...

Mais uma ideia surgiu ai pra monografia. Gostei bastante dessa, tenho só que aperfeiçoa-la um pouco e planejala melhor e ve se pode dar certo e tal. Bem preu nao perder a ideia é bom anota-la aqui entao vai ai:

Tudo começou com a historia do pensamento geografico passando pelos antigos geografos, viajantes, e tal, depois indo mais além comparando com o mundo moderno. Pensei ja varias coisas, mas ai hj do nada, vendo a metropole acordar as 5h da manha, pensei em algo novo. Pensei em fazer uma deriva pela cidade, e tentar mostrar Belo Horizonte de outra forma. Pensei na deriva um tempo e tal, e ai surgiu a ideia de fazer uma deriva nos moldes dos antigos viajantes. Imaginando-me como Richard Burton por exemplo, farei um role grande pela cidade, a pé, saindo da zona norte e indo até o alto da serra do curral, por exemplo. Nesse caminho, levarei alguns dias , e irei descrevendo a capital como se fosse um viajante do sec XIX. Sai por ai olhando as coisas, vendo o clima de cada região, o relevo, as pessoas, os costumes, de cada parte da cidade. Andar como se estivesse viajando por dentro do país, mas na verdade estarei dentro da metropole mineira, reinventando-a para mim mesmo, vendo ela de maneira diferente. acho que rola essa ideia, seria algo muito de doidao, mas bem legal de fazer. Demorar varios dias andando por ai, depois juntar tudo num unico escrito sobre a cidade, e descreve-la com um jeito bem sutil , relevando muitos pequenos detalhes cotidianos que fogem aos nossos olhos, mostrar a nos belorizontinos o que é a Belo Horizonte que vivemos. Bem a ideia ta ai ...mais uma ahahaha...espero um dia conseguir escolher alguma delas...

Seis hora da manha, o sol surgiu no horizonte, com seu alaranjado belo, que logo se transforma no amarelo tao conhecido. A sol ja está bem mais ao sul que antes, quando cheguei, nasce bem perto da piedade. Hoje vai ser um dia quente. Coisa boa...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Saia daí

abdico de vossas lições, e centrarei mais em mim mesmo o meu caminho. Seguir a luz natural que nos guiará pela salvação. Pela Paz que salva e nos liberta. Pois sem ela, nada será valido. Jamais esqueça que para ser feliz, é preciso saber o que se quer, e para saber o que se quer, é preciso correr atraz de novidades. Saia da rotina e do sofá, da inercia da modernidade. Percorra o caminho que poucos foram, para sentir-se não só mais um no meio da multidão, mas além dela. Sentirá parte integrante de um pequeno grupo. Um grupo que não se limita em reproduzir o cotidiano, e sim em inventa-lo. Pertença aos desbravadores, e saberá como se sentiram todos aqueles que fizeram novas descobertas. Pois se toda descoberta que fazemos nos traz coisas tao boas, descobrir ineditas formas de prazer é melhor ainda. Felicidade plena, consquista-se com uma coisa. Inveje-se a sí proprio, e veras que és tudo aquilo que gostaria de ser. Nada mais lhe faltará. Por isso sempre busco a Paz, para que meus dias corram tranquilos. E evitando a fadiga de se desgastar com o caos metropolitano, consigo alongar meus dias. Dias esses que parecem passar rapidos, mas são intensos demais. Paz e saúde. !