domingo, 24 de julho de 2011

Barreiro

Naquele dia o frio era ralo, uma blusa de frio era a vestimenta ideal. Quando o relógio nos dizia ser quatro horas da tarde, subi num ônibus com destino a ilha federal onde encontraria o resto do pessoal para seguir com destino a uma viagem, na qual seguindo trinta quilômetros a sul me levariam ao famoso, desconhecido e intrigante Barreiro. O destino era o encontro com uma pessoa que faz toda a diferença no mundo, e que por isso, não se pode permitir o desencontrar. Cercado pelas grades que separam o mundo real da ilusão estudantil, aumentávamos nossas percepções, em uma conversa geográfica, donde tratávamos de pensar o real incrível. Nesse descontrolado ir e vir das maquinas em prol do nada, pagamos pelo transporte coletivo, local de desconforto e martírio, e passamos quase uma hora em pé proseando acerca de nossa própria situação. Choro de corno manso.

Até que deu a hora de descer, e num saltar despercebido, fomos para o lugar que era o certo, mas que pensávamos ser errado, tendo então trocado de rumo e seguido caminho reverso. Na Rua dos Atleticanos, demos condição da derrota. E num perguntar de informação, nos disseram que era lá no antigo caminho, o certo chegar. E lá fomos seguindo certo, graças a São Domingos, que nos levou em subida até a rua procurada. E num trecho de bairro havia um bar. Bar que destoava, chamava atenção. Cercado de moradias mineira, era o gosto do povo, expresso em comércio. Trocava simpatia por capital. Na capital das gerais, era o campeão do sabor, vencedor de concurso, famoso em jornal. Bar mineiro, de gente barreira. Povo tão qual como eu recém morador do eixo Pampulha-Venda Nova, belorizontino. Mas antes disso, leva consigo forte, em sentimento febril de pátria, gosto pelo chão. Bairrista, barreirista. O assunto chamado papo, fiava em desenrolada conversar, sempre sobre a pátria bairrística. Barreiro é assim, cidade média. Mais de quatrocentos mil habitantes, morando e vivendo em meio a Bhabilônia, cercado por ela, funcionando por ela, sofrendo por ela. Povoação mais antiga que os alicerces da metrópole, vivem hoje a mercê do eterno progresso, se multiplicando em fumegantes lamentações. Há centros comerciais maiores que de todas as cidades do entorno da capital, e o barreirense caçoa do vendanovense, dizendo que “ ond’iês vive, é dormitório.” Preconceito da distância, uma vez que barreirense nunca vai a Venda Nova. Mas isso é só o tal patriotismo, pois em parecença genealógica, cabem ser filhas da mesma mãe. Irmãs de sangue, elas se assemelham demais, por serem regiões mais antigas que a própria metrópole, e mais vivas que ela. São a busca de quem chega, periferia distante. Irracionalmente assustadoras, preconceituosamente tidas como favela.

Certo que nesse passeio, onde o final foi motivado pela crise do deslocamento, acabei-me por me embriagar, e em alcoólica euforia desisti da volta. No cantar do galo, cheguei de madrugada à estação Barreiro, e no aguardo do ônibus desembolei a criticar. Questionei o porquê de não ter ônibus, para logo depois pegar um. Acabei rodando de estação em estação, de ponto em ponto, e na longínqua e mitológica estação Diamante, consegui um transporte para o centro da metrópole. Centro é lugar tranquilo, seguro. Não temo o coração da metrópole, pois é certo que lá, tem gente vigiando. E ai perambulei no projeto de Reis, até que no virar de esquina, o 2215D me aguardava, já sabendo de meu cansaço. Depois em cochilo, viajei até a Pampulha onde vi o nascimento do sol, por de traz das montanhas mineiras. Fazia friozinho de alvorecer. Começo de dia. Quinta feira.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Reflexos de um contratempo intersestelar!

É essa esquizofrenia do tempo, do lugar. É esse deixa que eu deixo, deixando tudo passar. É o sujeito sem jeito, sem leito para sonhar. É essa vontade no peito, vontade louca de gritar. É o suspeito insuspeito, o estranho e vulgar. É o tique e os trejeitos, acostumados a sobrar. É o brasileiro em seu leito, esperando a morte chegar. É o mineiro e o queijo, amor que nunca acabará. É também aquele prefeito, disposto a roubar. E é também o professor, escravizado a ensinar. Tem também o médico, ah esse sim pode nos salvar. Já que Cristo custa caro, e nois não tem dinheiro pra comprar. Eu sei que eu me ajeito, e deixo o mundo rodar. Se esse mundo não tem jeito, melhor então nóis se ajeitar!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Diz ai Nietzsche

Maxima 420:

Quem sofre mais? Após uma desavença e disputa pessoal entre uma mulher e um homem, uma parte sofre mais com a idéia de ter magoado a outra; enquanto esta sofre mais com a idéia de não ter magoado o outro o bastante, e por isso se empenha depois, com lágrimas, soluços e caras feias, em lhe amargurar o coração.

(Nietzsche. Humano, Demasiado Humano)

preguiça

Amar e ser amado é sempre bom demais.

Mas isso dá muito trabalho, tem que ta na disposição.

To bem desanimado. Com enorme preguiça.




domingo, 17 de julho de 2011

Só isso e tudo mais.

É um sentimento forte que bate de vez em quando em meu peito. É o que eles chamam de amor, mas eu acho que é mais respeito. Eu fico aqui meio sem saber, a quem gostar direito. Certo que esse sentimento leva um pouco da minha felicidade, pois se não for acalmado, gera uma crise de ansieade. E eu aqui agora nessa imensidão de cidade, fico sozinho a pensar que esse sentimento é como a saudade. Quanto mais se imagina e se quer, maior fica também a vontade. Sabe, viver nessa tal liberdade, me tornou um pouco convencido. Agora pago o preço dessa necessidade, que se tornou ser reconhecido. Não falo de fama midiatica, ou de de quinze minutos na tv. Falo mesmo de ser amado, por alguem que eu queria junto viver. Sinto falta desse carinho, dessa bajulação de bebê. Sinto falta também de ficar sozinho, e pensar como é bom viver. Estou esses dias muito confuso, sem muito o que saber. Porque depois de um momento sem sentido, eu quero mais é entender. Como faço para acalmar o tal coração? Que bate forte até doer. Já que o que eu quero é ilusão, ou solução, vai entender. O mais dificil não é ter o que quero, é realmente ter certeza desse querer. E num mundo ainda com tantos mistérios, quem sou eu pra resolver. Quero apenas um confortavel casebre, em um bom lugar pra se viver. E viver sempre alegre, para nunca se arrepender. Quero minha nega ao meu lado, e um chero antes de dormir. Quero tomar um banho gelado, e ficar a sorrir. Quero tanta coisa minha nega, que nem sei se você vai curtir. Mas se estiver ao meu lado, sozinhos no mato, ai sim vamo ser feliz!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dogma

Já diria o Rei de nossa era: - "Bom mesmo é ser feliz e mais nada! ."


quarta-feira, 6 de julho de 2011

O ultimo rock da terra

Era uma fria e seca manha de agosto na Bhbilônia, e todos já estavam acordados. Aquele dia não era um dia comum, nem um final de semana, nem feriado. Era o dia da ultima festa de toda a metrópole. Os donos do poder, poderosos e invejosos da felicidade, haviam criado uma lei que proibia toda e qualquer demonstração de felicidade e isso incluía todas as festas. Naquela manha, antes mesmo do sol nascer, as pessoas já se aglomeravam nos pontos de ônibus, mas não para irem trabalhar, estavam indo se reunir nas praças da cidade, para festejarem pela ultima vez. Havia sido uma medida polemica, mas aprovada por unanimidade no fim pelos donos do poder, que acreditavam que a felicidade só trazia prejuízo a seus negócios. O deus Capital, havia se irritado com a constância das festas e o desleixo dos seus escravos, e o servos do Capital, pensaram que a melhor forma de acabar de fez com as crises e revoltas, era fazer com que o povo não fosse mais feliz, e assim com o tempo, não iriam mais fazer greves para quem sabe aumentarem seus salários para serem mais alegres no stressante cotidiano da Bhbilônia.

Era 6h da manha quando os fogos começaram a pipocar por todo lugar, e assim acordei me preparando para aquele dia especial. O céu estava envolto em uma densa e cinza camada de fuligem e poeira, que quase impedia de ver o Sol nascendo por traz das montanhas. Aquela construção humana cercada de morros e serras escondia-se cada vez mais sob o pesado ar. Lembro-me de ter tomado um café reforçado, e me dirigi também ao ponto de ônibus, pois queria curtir o máximo possível daquele dia. Na praça principal da cidade, em meio aos arranha-céus, um gigantesco palco iluminado por grandes luzes de led, brilhava no inicio da manha. Tudo iria durar apenas 12h, do meio dia a meia noite, e não poderia dar chance ao azar de não curtir todos os momentos. No caminho para o centro um gigantesco comboio passou pelo ônibus do outro lado da gigantesca avenida, que ligava a distante periferia ao fervilhante centro, escoltado por policiais armados até os dentes, trazendo cerveja e comida para festa.

Por volta das 10h da manha, comecei a encontrar meus amigos que também chegavam, e já aguardávamos que os caminhões distribuíssem a cerveja. Estavam sendo montadas também, inúmeras barraquinhas de comida, e logo um agradável cheiro de fumaça de espetinhos, fritura de banha, e o doce das frutas impregnavam o ar. Crianças corriam por toda parte, havia pessoas de todos os tipos e jeitos, de todos os lugares. Do sul e do norte, de leste e de oeste, todos confluíram para o centro da cidade, onde por uma ultima vez, iriam ser felizes. Os fogos começavam mais e mais a estourar, e ecoando entre os prédios, pareciam nunca se extinguir. Era um eterno pipocar, e as crianças que antes se assustavam, agora corriam e pulavam a cada estouro no ar.

Lembro-me bem do momento e que às 12h iniciou-se a festa. Uma explosão de alegria tomou conta de todos, e um gigantesco show começou, com musicas que celebrava a alegria e a diversão. Os caminhões que haviam se espalhado em várias ruas, começaram a distribuir cerveja, e as barraquinhas tropeiros, espetinhos, milho cozido, pastéis e pipoca. Era uma festa imensa, e todos estavam felizes. Houve um momento em que tudo podia ser feito, pessoas escalavam postes, outros brincavam de roda, enquanto a maioria embriagava-se com centenas de latas de cerveja. Não havia briga em lugar algum, e mesmo quando uma sirene tocava, na tentativa de espaçar o povo, o povo se juntava ainda mais, e se abraçava. Lágrimas corriam do rosto dos mais velhos, enquanto os jovens, sem embebedavam mais e mais.

Por volta das 23h, um estridente e gigantesco som ecoou lá do alto da serra, avisando que faltava apenas uma hora. Nesse momento, eu me lembro de estar cantando e dançando, ao redor de uma enorme fogueira, que havia sido feita em meio ao asfalto. Tambores, pandeiros, violas e violeiros, berimbais e rabequeiros, acordeons e triângulos, guitarras e baixos e uma centena de baterias, faziam um som tão gostoso de se ouvir, que abafava as ultimas badaladas, do gigantesco sino montado, para que a meia noite fosse dado o badalar de misericórdia. Havia ainda quem buscasse as ultimas doses, os últimos goles, quando ouvi o ultimo TEEEEEEHM do sino.

Era hora de ir embora, e a embriaguez nos acompanhava, e junto naquela multidão caminhamos na direção dos ônibus, que estavam estacionados nos entornos. Algumas crianças choravam, pois não teriam mais festa de aniversario, velhos ranzinzas diziam que era hora de ir, e que a festa estava terminada. Os ônibus ficaram lotados, alguns jovens voltaram surfando sobre o ônibus, enquanto eu tentava me manter acordado e feliz, mesmo alcoolizado. Meus amigos se dissiparam, e eu seguia sozinho para casa, triste, pois não mais poderia ser feliz. A sujeira logo fora varrida, e a policia truculenta, expulsava os últimos bêbados no tapa. Eu estava na fila esperando meu ônibus que não havia chegado, pois um imenso engarrafamento havia se formado. Cansado e desanimado, deixei-me apagar a memória, e ao acordar no outro dia em casa, não me lembrava de quase nada.

Foi assim o ultimo dia feliz daquela terra. E na fria manha seguinte, uma eterna segunda-feira se iniciou e o povo triste e desolado, voltou ao seu trabalho, agora não mais remunerado, pois não havia mais motivo para sorrir.

"Escrito em homenagem a todas as pessoas mais felizes do mundo..."

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dias de São João !

Tudo começou numa terça feira e terminou exatamente dez dias depois. A tranquila capital paraibana, se mostrou um bom lugar. Cheguei as 20h na rodoviária, vindo de Natal tão perto dali, minha segunda cidade. Aquele ambiente rodoviário trouxe-me a sensação de transito intenso, mesmo que não fosse. Era um lugar de movimento, de cheiros e sons. Sair da rodoviária e caminhar os poucos metros que até a estação de ônibus, foi de uma rápida e interessante constatação: Aquele lugar era sempre assim. Pois em janeiro do ano passado, havia passado ali,em viagem contraria, indo de encontro a Natal. Ali o churrasquinho e as frutas, ecoam junto do gritos dos motoristas alternativos que lhe oferecem Campinas e Patos. A mochila nas costas, grande e volumosa era o álibi para que eu fosse bombardeado com incessantes ofertas de destinos. Mas eu já havia chegado aonde queria, e logo tudo estava calmo dentro do ônibus que me levaria a casa de minha amiga.

Dentro do ônibus urbano, atravessando avenidas de nomes comuns, senti aquela sensação de desconforto, ao se ver sem saber aonde está. Ali no caminho sabia que deveria descer dois pontos depois do Carrefour, e rapidinho as ruas foram passando em um continuo conhecer. Logo me levantei e fui para frente do ônibus querendo entender se era ali meu ponto. A ali estava ela, Marina, minha amiga que em agitar de braços sinalizava para eu descer. E daquele momento até a quinta em que partir, eu virei João Pessoa. Num piscar de instante no dia, cheguei em um animo incomum, porem festivo e feliz. Havia uns dois meses que não via Marina, e minha ansiedade para desfrutar de nossa amizade, me levou a um êxtase de tranquilidade, ao saber que ao lado dela estaria feliz e seguro. Pouco tempo depois estava de novo dentro de um ônibus, indo a bela praça Anthenor Navarro, na parte baixa do centro da cidade, coisa velha. Naquele lugar, havia uma pequena multidão, que perambulava subindo e descendo escadas nos bares que naquela noite em especial, estava abertos e com bandas tocando. Era um ambiente incrível, de festa, de alegria, em plena terça feira. Um festival de musica acontecia, e antes de curtir a noite, fomos a barraquinha da Ediglê, que vendia comida na porta de sua casa. Um purê de macaxeira com carne seca tem o poder de te alimentar de uma forma inacreditável. É pesado mas não pesa, alimenta. E forte na noite, a cerveja barata cai melhor ainda.

De repente em meio a uma confusão de festa, fui apresentado a inúmeras e incríveis pessoas, que a principio pareciam apenas mais algumas na multidão. Me enganara pois essas pessoas me ajudaram a curtir os dias mais incríveis dos últimos tempos, em uma harmoniosa convivência no rock. E aquela lugar amarelado pelos postes, se tornou um lar. Praça, festa, cerveja. Combinação que me inspira por me lembrar da boemia que tanto ilustram nossos grandes escritores. Era por fim, o inicio de uma intensidade. Mais que dias de rock, foram dias de aprendizado, pois minha cabeça geografia pira em qualquer paralelepípedo da rua. E nessa intensa convivência noturna, Jampa mostrou-se quase vampírica, mais noturna que diurna, mais viva que morta, em plena madrugada. E no espetáculo da hipnose, que nos leva a fumaça nobre da planta proibida, tudo se passava em um tempo quase estático, e mesmo a forte chuva que fazia a multidão se espremer em espaços de mais multidão, mal existia em minhas sensações. Era o lá fora molhado, e dentro dos bares, o bailar enfumaçado.

Ecoando a grande distância, estavam as minhas lembranças dos rocks passados, e absorvendo todas as sensações na memória, vibrava ao perceber que fazia aquilo que mais gostava, com uma pessoa que admiro e cercado de novos amigos. Noite rápida e intensa, e ao mesmo tempo, lenta e tranquila. A endorfina do fim da noite, depois do cansaço do longo dia, me deixou flutuando, em uma onda boa de energia. E aquele lugar desconhecido e novo, parecia pra mim aquela casa da tia que você quase nunca visita, mas que conhece bem. Os dias se seguiram em um mesmo patamar, em alegrias e descobertas, em encontros e reecontros, com os mesmo lugares e pessoas, com a mesma felicidade em João Pessoa. Dias que levarei para sempre, porque representam mais que um passeio, uma diversão. Foram dias que guardarei na lembrança, dias esses de São João!

É mais facil ser triste que alegre.

É com essa máxima que inicio a questão. Como podemos ser felizes, se todos dizem que não? Vivemos no mundo da tristeza, do stress, da depressão. Vivemos tão contrarios as nossas vontades, que nem sabemos como seria viver bem. E quando conseguimos ficar feliz, vem aquela velha consciencia instaurada em nossa vida, que nos diz: Ei rapaz, você não pode ser feliz!

E ai, acostumados a obdecer a moral, julgamos estarmos errados, mesmo quando não há motivo, porque inverteram os valores, ser feliz é que deveria ser o comum e não ser triste. Num mundo de desgraça cotidiana, a felicidade beira a loucura, pois se pensar bem, não temos porque sermos felizes nessa nossa civilização do lixo. Já falei sobre isso algum tempo atrás, quando me referi aos naufrágos felizes em meio a um oceano de tristeza. É tão dificil se manter feliz, que quando se consegue, passa-se a se julgar como uma pessoa errada, que não pode ser assim. É tão mal o mudo que vivemos, que ser feliz é errado. E é dificil demais ser e se manter feliz. Venho desde de 2009 em busca dessa libertação, sai dessa castração da alegria e buscar me sentir bem sendo feliz. Vejo tanta inveja no mundo, onde na grande maioria das culturas, se veria admiração. A eterna competição em busca do nada, torna tudo uma grande loucura, e um loucura que nos impede de perceber o que estamos fazendo e porque não estamos sendo felizes. É muito facil domar animais, e o ser humano é o maior exemplo. Assim como a metafora do elefante que quando jovem fora amarrado a uma árvore e nunca conseguiu sair, mesmo depois de grande, pois não sabia de sua força, vivemos hoje amarrados a uma moral de tristeza, de infelicidade tão comum, que nos drogamos com centenas de medicamentos que julgam ser a solução.

É mais facil iludir que fazer. E a tarja preta é a demonstração da negação da felicidade explicita. Não é que eu quero ser triste, é que eu não posso ser feliz.

Por isso venho a tempos buscando me manter feliz e de tirar da cabeça essa maldita moral que nos diz que é impossivel ser feliz.

Pois então meu camarada, sorria.

Tenha certeza:

Nada vence a Alegria!