quinta-feira, 28 de junho de 2012

Passados

A... a historia,
o passado,
o ocorrido,
o fato.

Tudo isso contra o futuro.
Impossivel se sentir seguro,
Conhecendo esse nosso passado.

Como haver esperança, 
Se procuramos a saída no passado.
Presos no embaralho do tempo. 
Cansados,
De toda repetição,
que nos impõe em opressão,
O regime dos fatos.

Só há uma verdade,
E a saída? 
Se tornou utopia.
De fato, muito triste eu diria,
Que a utopia tenha se tornado,
Sinonimo de impossivel.
Sonhar é preciso, 
E não apenas repetir o que nos foi dito.

O passado é uma corda que nos amarra,
Para não fugirmos para o infinito...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um dia isso ainda vira musica

Um dia perceberemos que o amor é um instinto coletivo.
Competição é o erro da nação que não da moral ao pobre do coração. 
A moral da salvação é o si-por-si desde então.
Mas a simples aceitação da paixão, já seria a própria salvação.


Cristo, Beto Jamaica, Willian Bonner, Faustão.
Enfim, quem poderá nos salvar da maldita televisão?


Talvez uma fogueira. Laranja luz na escuridão.
Clareia mais a cabeça que o ambiente.
É o segredo da subversão.
O pensamento ao relento em meio aos turbulentos ventos da questão.
Mudar a si ou o mundo?
Salvar a si ou a todo mundo?
Vender-se ou ser vagabundo?


Perguntarei ao trocador,
Porque o motorista é proibido de conversar.
Uma vez sem respostas,
Continuarei a perguntar,
E me diga trocador,
Aonde esse ônibus vai parar?


Não se sabe, nem se soube,
Qual a rota do coletivo, 
Mas o caminho do individuo, 
É o desconcerto de ser invisível.


Em transe, gente.
Intransigente agente do estado,
Cooptado.
Xis nove uniformizado.
Alienado.


Guarda. 
Afinal guarda o que?
Você.
De preferência em casa.
Sem beber,
Para não espancar a mulher que não lhe sai do pé,
Porque foi obrigada a estar casada.


Silêncio no parque.
Fechado ao alvorecer.
Afinal a noite não há necessidade,
De você por lá aparecer.
Parque é lugar restrito.
Remota área de lazer.


Ai como eu queria,
Uma área para correr.
Não há.
Está tudo a mercê.
Da politicagem escrota,
Do prefeito eleito,
Para nos fuder.


Enfim, porém, aquém do porque.
Afinal a resposta é em vão,
Quando não se sabe qual pergunta fazer.


Fazer então o que, pra que, se você,
Não é feliz!?
Infeliz mente a mente infeliz do homem que se diz descrente.
Sem crê não há o que viver,
Não há esperança, utopias, mudanças.
Só há o aceite,
De um gênero humano.
O homem se fez pano,
E se cobriu de desgosto.
Coberto o rosto,
Sem ver.
Não sabe para onde ir,
Espera acontecer.


Pra que? O que?
Isso ninguém sabe,
Dá preguiça aprender.


E se souberem a repostas,
O que eles vão fazer?
Claro meu amigo que você não vai saber,
Afinal o perigo é o conhecimento,
E isso eles vão te esconder.


Um, dois, três salve eu.
Da para se salvar assim?
Pois então estou de altas,
E dessa brincadeira não to mais afim.


E a crise do mundo inteiro,
Quandé que vai sobrar pra mim?
Espero o comercial de tevê me dizer,
Clássico som do plim plim.


Alô
Com que(m) falo?
Se quiser falar com uma pessoa real,
Tecle asterisco e jogo da velha.
E o robô segue falando,
Como se fosse um ator de novela.
Papel principal dos diálogos,
Da cultura pós-moderna.


Seu saldo é insuficiente.
Sua inteligência também,
Sua liberdade é inconsciente,
Mas isso é para seu bem.
Afinal se fostes livres,
Como perguntaria o caminho a alguém?
Se não lhe ensinaram a fazer perguntas,
Só a dizer amém.


Falta um mar para cara um.
Para poderem olhar para o infinito horizonte.
Refrescarem a cabeça inteira num mergulho distante.


Profundo olhar pro mar profundo,
E da janela se avista o lugar mais bonito do mundo!
Olhar profundo pro fundo do mar,
Pois sabemos que o lugar mais bonito do mundo,
É todo e qualquer lugar.


Basta apenas enxergar,
Acreditar.


E o instinto coletivo, aonde ele foi parar?
Tá sumindo mas tá voltando.
Boto fé que vai rolar.

terça-feira, 26 de junho de 2012

e se amigam


A gente se encontra,
Logo se olha,
Logo se gosta,
Conversa, proseia,
Se abraça,
e...

Viram amigos
E vivem juntos,
Mas se separam,
E se juntam de novo,
E se gostam muito,
E se abraçam,
E se amigam,
E se...
divertem,
Porque também,
Se amam.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Filosofia é a sua terapia


Pobres homens bhbilônicos,
Não podem ver o pôr do sol,
Estão presos no trabalho,
Ou parados no sinal.

Tenho pena e tenho medo,
De sucumbir à depressão,
De viver acuado,
Num quarto de prisão.

Cercado por grades,
Não enxergam a condição,
De estarem cercados,
Por fios de alta tensão.

Dizem que é para proteger,
De um possível ladrão.
Mas até hoje nenhuma cerca,
Evitou qualquer invasão.

Tudo isso não passa de marketing,
Propaganda de televisão,
Afinal quando mais Datenas,
Mais se teme o ladrão.

Mas o que queremos,
Não é a proteção,
Estamos em guerra civil,
Maquiada imposição

Feita para você não ver,
Sua triste condição,
De morar num MRV,
Pior que uma prisão.

E o que vai te acontecer,
Quando esconder não for opção?
Vai rezar e vai temer,
A depressiva escuridão?

Ou vais levantar e acender,
A luz da tua razão,
Para que possa perceber,
Sua triste servidão.

Há que mudar e fazer,
Uma nova revolução,
Mas não pelo poder,
E sim pela diversão.

Vamos acabar com falso lazer,
E viver em uma união,
De tudo que sabemos fazer,
Para essa nova comunhão

Entre homens sem poder,
Sem dinheiro e sem patrão,
Livres finalmente,
Das chibatas da escravidão.

E pode até parecer,
Utopia ou ilusão,
Mas se nunca tentar,
Nunca haverá revolução.

Revolução do saber,
Novas formas de educação,
Para que possamos viver,
Com muito mais instrução.

Porque o segredo da vida,
É essa louca construção,
A tal da inteligência humana,
O auge da evolução.

Energia que se (auto)conhece,
Infinita possibilidade de expansão,
Mas isso só se dará,
Quando houver paz e união.

Escrevi isso bem tilelê,
Mas acho que é a solução,
Melhor lutar por paz,
Do que por espaço na televisão.

Precisamos viver mais,
Com amor e diversão,
Viver a vida sem dor,
Eis o paraíso! Eis a salvação!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Um pouco de amor que nos fugiu

Há dias azuis, há dias ensolarados, há dias cinzas, há dias escuros, há dias laranjas, há dias mais verdes, há dias rosados, há dias marrons, e há ainda dias em que todas as cores parecem dar as caras. Mas todas, todas as noites bhbilônicas são alaranjadas. E sob a luz laranja, um povo errante cria suas memórias nos caminhos vazios das ruas varzeanas. Esse povo miserável, é fruto de toda perversidade de uma sociedade que necessita do exemplo. E o exemplo é sempre o de desgraça, o de uma vida louca, errante, cheia de vícios e violência. Um povo violentado por olhares que não os vê, massacrado por preconceitos socialmente criados. Na várzea toda noite é fria e morta para os adestrados homens que temem o vazio noturno. Toda uma população teme aquele local habitado pelo povo das ruas, o povo escolhido para representar toda a desgraça que nossa sociedade pode criar. Para aqueles que possuem um lar, é tão surreal imaginar uma noite na rua que não conseguem conceber o que é viver sem ter quase nada. E quase nada mesmo, porque não há contato com o mundo perverso que exige que eles sofram. Isolados na suas discussões com a realidade, não são ouvidos mesmo quando são verdadeiros sábios. Não são levados em conta como pessoas da mesma cidade, não existem para os que mandam nos adestrados homens. São apenas indigentes. Indigentes. Palavra mais clara não há para definir o que os escravos bhbilônicos pensam deles. Não são pessoas como nós, são como uma outra espécie inferior a nossa. São os homo-abutris, homens que vivem do resto, porque também foram considerados resto. E ninguém na cidade faz nada para ajudá-los, porque parecem não falar a mesma língua. Fingem muito bem não ouvir seus pedidos, porque não se consideram culpados por sua desgraça. Acreditam no deus Capital, que os convenceu de que aqueles homens só estão naquela condição porque querem. Preguiçosos diriam. E os escravos não ligam para eles, porque há desgraça demais em suas vidas para suportar a de outras pessoas. E não percebem que preguiçosos são eles mesmos, por não fazerem nada para mudar. “Dá trabalho demais, não tem como mudar, vai demorar muito...” Clara conversa de preguiçoso, que não percebe o quanto esse povo excluído trabalha. A propaganda publica-privada, estado-capital, mostra o orgulho do catador de lixo, por ser uma peça fundamental no processo de reprodução do capital. Ele recicla o resto do consumo, incluindo novas possibilidades de recriação de mercadorias, que ele nunca irá comprar. Afinal reciclar dá muito pouco dinheiro, mas nada melhor que o orgulho de reciclar. Pobres homens que só possuem o direito de se orgulhar, mas como fazer isso na condição miserável em que foram deixados? É muita maldade sobre essas pessoas, excluídas pelo preconceito, humilhadas pela ganância, desprovido de “sorte”. Não lhes restaram nem a tão necessária esperança. Os escravos os temem, acreditam serem bandidos, ladrões, mas são apenas homens humildes, humilhados demais para conseguirem mostrarem que são assim como os outros, Gente!

Era mais uma noite dessas frias, laranja, e eu no regressar do culto, orbitava ao redor do ponto de ônibus, em embriagada lucidez noturna, na ansiedade do retorno . Foi quando percebi um homem como eu, deitado no jardim do Boulevard que cobriu o defunto rio Arrudas. Ali no frio eu não sabia como ajudar aquele homem que dormia em sono pesado. Fiquei triste por me sentir impotente em não poder ajudar aquele homem. Na Bhbilônia não podemos nos dar ao luxo de ter pena de ninguém, há miséria demais para não sofrer. E acabamos por nos tornar frios os suficientes para ver homens dormir no frio e não conseguir nada fazer. Mas ai um outro homem varzeano, apareceu, com um carrinho de compras cheio de papelão. Estava ali trabalhando àquela hora da noite, em meio ao vazio, catando o lixo do dia, para ganhar o que comer no outro que viria. Cantarolava uma antiga musica de sua terra, e sorria tranquilo, sereno. Pegava um papelão aqui, outro acolá e logo já havia enchido todo o carrinho, que quase transbordava. O ônibus não vinha, e foi ai que comecei a acompanhar mais o que aquele senhor estava fazendo. Seu jeito me lembrava várias pessoas que conheci na vida, e me sentia mal por imaginar que aquele homem talvez não tivesse onde dormir, e assim como o pobre homem deitado no jardim, não ter ninguém para ajudá-lo. Mas eis que me enganei profundamente sobre a Bhbilônia, e reascendi um pouco minha esperança nas pessoas. Alias não nas pessoas, mas no próprio gênero humano, porque os adestrados não conseguem ver, ou perceber que existe amor entre o povo da rua. São tratados com tanta maldade pelo resto da sociedade, que têm de se ajudar para não sucumbirem ao frio e a depressiva exclusão. Aquele senhor do carrinho, pegou um papelão e caminhou lentamente até o homem no jardim. Caminhou os dez metros mais tranquilos de sua vida, e cobriu com papelão o homem que dormia. Voltou ao carrinho e pegou mais papelões, e serenamente seguiu de volta ao homem, e lhe fez um travesseiro, e esticou um papelão que serviu de cama. Extasiado com a demonstração de afeto gratuita, publica, e realmente carinhosa daquele homem para com outro, entrei em uma crise de estúpida desorientação, porque não conseguia crer que aquele homem tão humilhado, pudesse agir com tanto amor. O ônibus veio, e eu ainda em choque quis conhecer o senhor do carrinho com papelão, mas não tive como. Voltei pra casa e vi os homens que vivem na idade da pedra nos arredores da várzea, sucumbirem à envenenada morte, que a Bhbilônia permite como controle dessa miserável população. Quantos homens como aquele senhor estão por ai na rua? Quantos homens de bom coração são excluídos e mortos pela sociedade por serem parte de um povo? O genocídio autorizado pelo estado, através de centenas de covardias diárias, é o que falta perceberem os homens adestrados. Mais e mais pessoas são expulsas de suas casas, de suas vidas, e são obrigadas a viverem na rua, na condição de homo-abutris, sendo o resto da sociedade, mesmo quando não fizeram nada pra isso, mesmo sendo pessoas de bons corações.

Ainda há amor entre os homens, ainda há amor. E isso me deu um pouco de esperança, pois se há amor, é porque temos condição de mudar. Em casa longe do frio, sob a luz clara do quarto, senti-me confortado por um rápido instante, ao relembrar constantemente aquele belo ato de amor entre os homens. “Boa noite amigo!” Foi o que teria dito.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Como a si mesmo

Como cobrar amor de alguém, se você não se ama?
Como cobrar fidelidade de alguém, se nem contigo é fiel?
Como esperar de alguém toda paixão que se vê na televisão, se o mundo real é essa esquizofrênica depressão?
Como pedir a alguém um abraço, se de todos teme contato?
Como querer carinho, se prefere ficar sozinho?
O amor depende de contato,  amizade, comunhão.
E tudo mais se resolve, se transforma em paixão.
Amai ao próximo como a si mesmo, já diria o deus cristão.
Sim! AME A SI MESMO.. Essa é uma boa sugestão.

Imposição Matrimonial ou Triste ciclo do amor

Só porque tô solteiro vou criticar a data da CDL...


Não consigo entender esses amores adestrados.
Do tipo enlatados,
Com finais felizes.

Não consigo entender o cortejo,
De se trocar um carro por um beijo,
Castrando vontades e desejos.

Não consigo entender os relacionamentos,
Que se constroem com tormentos,
De casais tipicamente ciumentos.

Mais difícil ainda é entender,
O porquê de tanto sofrer,
Com algo que só deveria dar prazer.

Talvez seja essa nossa moral,
Fruto de uma vida rural,
Em que desde cedo já se fazia o casal.

Nessa nossa vida de então,
Perdidos em meio à multidão,
Os amores vêm e vão.

E não há como se prender,
Pois a liberdade da mais prazer,
Que a imposição do sofrer.

Não olhe para outra,
Não me beije com essa boca,
E não me julgue uma louca.

Sou o resultado dessa moral,
Da imposição do casal,
Como ferramenta essencial.

No mundo do capital
A imposição matrimonial,
É a solução para a reprodução.
(do próprio capital)

Um amor livre e coletivo
É uma necessidade eu vos digo
Para que as coisas tenham mais sentido.

Afinal se formos todos filhos e pais,
Nessas questões relacionais,
Aprenderíamos muito mais.

Pois como deixar de acreditar,
Que a união familiar,
Não é uma prisão domiciliar?

No mundo dos apartamentos,
Os espaços são pequenos,
Não há fuga, o que gera tormento.

E as pessoas saem de casa,
Em busca de liberdade,
Mas cometem o mesmo erro e se casam.

Começam uma nova família cheia de ilusão,
Impossível viver feliz em meio à depressão,
O que precisamos é fazer do ciúme o vilão.
Voltar a amar apenas com o coração,

Sem posses, sem alianças,
Pois se prendermos o amor,
Lá se vão as esperanças,

E o que não queremos nesse mundo
E que nunca falte amor para as nossas crianças,
Pois o amor ta caro e restrito,
Praticamente sem confiança.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O que posso fazer meu amor?

O que posso fazer meu amor, 
Se não gostas de mim.
És como uma bela flor
Que não está em meu jardim.
Eu só queria um favor,
Não me maltrates assim.
Respeite essa dor,
Amargura do amor que se deu fim.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Infeliz Cidade

Segunda feira e no rosto das pessoas só se vê tristeza.
Não há alegria quando se castram desejos.
Aqueles que trabalham, não possuem emoção.
Estão abstraídos pelo movimento adestrado.
Repetição.
Meu olhar intrigado, percebe graves sinais de depressão.
É a ressaca do fim de semana.
Embriagar-se é a única diversão.,
Vicio imposto como social.
Sociedade de bêbados.
E bêbado não pensa, vive sem opinião.
A felicidade é real, mas dura muito pouco,
E não há como não acorda tarde na segunda.
Caras amarrotadas, tristemente imundas.
Por uma áurea de desgosto.
Irritante de condição,
De sofrer com o tempo imposto.
Pela legalizada escravidão.
Dinheiro não é pro seu bolso.
È pra manter a ilusão.
De que o seu consumo nos tempo de crise,
É a única salvação.
E você ai de ressacada, depois de um domingão,
Onde gastou todo seu dinheiro,
Se embriagando sem percepção.
De que se a vida é um inferno.
É porque aceitas a prisão.
E a noite se esquece de tudo.
Hipnotizado pela televisão.
E vive o mesmo drama,
Em dopada ilusão.
De que um dia vai conseguir,
No paraíso a salvação.
Posso dizer amém,
Mas é melhor pedir perdão...

Sorriso de Garota

Havia um sorriso de garota,
Bem ali do meu lado.
Sorriso lindo,
Olhar apaixonado.
Eu ali querendo retribuir,
Um pouco assustado.
Sem saber o que fazer,
Olhei despistado.
E quando voltei a olhar pra ela,
O sorriso já tinha passado...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Depressão pré-amorosa



Depressão pré-amorosa

Ali perto uma linda mulher.
Rápida troca de olhares,
E ela começa a se aproximar.
Tenho muito a dizer,
Mas não sei o que falar.
Não consigo expor o que quero,
Nem a elogiar.
Fico com medo e pavor,
De me apaixonar.
Deve se por isso que sozinho,
Acabarei por ficar.
Nas noites babilônicas,
Não consigo paquerar.
Volto pra casa sozinho,
Sem ninguém a me acompanhar.
Porque esse boicote,
De não querer se apaixonar?
Talvez um trauma moral,
Possa vir a explicar.
Mas não faz o menor sentido,
Do amor se castrar.
Talvez fique fingindo,
Com um sorriso a demonstrar.
Uma falsa alegria,
Que serve apenas pra disfarçar,
Uma possível depressão,
Que nesses tempos devo estar.
Sozinho na multidão,
Com medo de me achar,
Perdido na ilusão,
Que o coração quer criar,
Que na vida só haverá paixão
No dia em que aceitar amar...