segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Carta ao Conservadorismo dos anos 10 do século XXI

Tá certo, vou só considerar sua palavra porque tenho admiração por pessoas que tem coragem de dizer coisas tão incrivelmente fora do senso arquétipo de realidade e do conceito universal de bom senso né? O limite entre o absurdo e o inaceitável já se rompeu a algum tempo, e por isso ei de querer a fala nesse instante para expor com toda indignação possível, o que seu comentário causou em minha alma e espírito:
-Pois bem, é isso, você está dizendo que a criação do universo, todo o processo que não conseguimos fazer a menor ideia, toda a evolução escalonar do tempo e do espaço na construção deste universo de possibilidades que ao que entendemos é criado por nós mesmo na nossa percepção de realidade e possibilidade de interação com as ondas de outras realidade, ou mundos supramentais, e que nesse contexto de universo imerso em um planeta que evolui geobiologicamente a 4,5bilhões , e que nos últimos cem mil anos viu surgir uma criatura viva que evoluiu ao ponto de conseguir interagir conscientemente com a consciência universal que possibilita a materialização do espaço como conhecemos, e da eterna sensação de movimento retilíneo continuo do tempo,  ao qual assim como o movimento aparente da Terra, dificilmente conseguimos abstrair para compreender de fato, imagina meu deus, que depois de todo o processo de domínio do fogo e de toda evolução física e intelectual que este fato causou nos seres humanos, e que nos trouxe hoje ao domínio dos elétrons que escravizamos em placas feitas com material criado na explosão das estrelas, que separamos e transformamos em placas de silício, na qual distribuímos descargas elétricas em espaços de tempo binários que são convertidos em toda a tecnologia digital desta revolução que vivemos, e que ainda não fazemos ideia de onde vai dar, e que pode nos salvar de toda perversidade do modelo de sociedade que estamos vivenciamos nesse inicio do processo evolutivo do homem; afinal da materialização da ideias na consciência em um pedaço de papel utilizando símbolos, temos só dez mil anos de experiência. A sociedade que nos ilude com a mecanização do tempo, nos fez perder a capacidade de perceber o futuro e o passado, e sempre julgamos o passado ser mal e o futuro bom e o tal presente ninguém consegue pensar porque estão abstraído do real na condição de robôs. No meio de todo contexto humano de (re)evolução, no meio da crise caótica do fim de um ciclo que atingiu o domínio completo do globo terrestre, você me vem com a proeza desse pensamento insanamente de que minhas ideias são impossíveis de serem realizadas porque estou sendo utópico, e você defendendo a reforma do modelo atual, que é impossível de ser reformado, e que diz ser contra a mudança do momento atual por estar acreditando numa possível melhora de vida num sistema fadado ao fracasso. Meu senhor eu preciso dizer: No tempo das cavernas, quando os homens ainda temiam o fogo, quem meu caro, quem foi o primeiro ser humano a ter a enorme disposição de encarar de frente e a domar o elemento mais volátil de todos, quem foi meu caro? Com certeza você com seu pensamento, deve ter sido contra a coragem daqueles que ousaram ir contra todo o paradigma época, e ao invés de esperarem o fogo surgir, quiseram aprender  a controlar o Fogo.  Saia da caverna. Busque não só a razão, busque a luz, que a princípio vem de você, e não mais defenda a ideia de continuidade do que não tem como continuar. Adeus.