Tava um cheiro de mato queimado
Os olhos se avermelharam com a fumaça
Que consumia todo o cerrado
Sobrando apenas um tapete de brasas
Sinto ao longe o cheiro
Do mato que queima distante
E por um segundo me perco
E sorrio por um instante
Lembrando de toda a agua
Que está por aqui perto
Sob toda esta terra
Que aparenta um deserto
Secos rios de lama
Argila que endurece
Secando a esperança que um dia
Serão atendidas as nossas preces...
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