domingo, 14 de março de 2010

Mitologia Oliveriana...

É tudo muito estranho. Outro dia até escrevi aqui sobre os raios. Essa semana um dia desses rolou uma tempestade de raios aqui em BH. Nada demais, 97% dos raios ficaram apenas nas nuvens, clareando a noite em infinitos flashs. Fiquei ali com sono mas maravilhado com tal espetáculo, fazia tempos que não via isso, e nÃo da forma que tava rolando. Pensando no espetáculo como uma forma interessante de nosso planeta desestressar, fiquei viajando em toda a historia que fazemos parte.

Tudo começou com dois chegados, o Big e o Bang, a uns 13,7 bilhões de anos atrás. Os doidim tretaro sinistramente e ai algo estranho aconteceu. Eles discutiram sobre o que fazer, e como não tinha nada, o Bang apelou e saiu fora . Depois de bater a porta do quarto, ele resolveu criar um universo só pra ele e ai tudo surgiu. Bang era um cara expansivo, e logo começou a aumentar o seu universo. Criou um tanto de coisa que ele mesmo nao sabia pra que servia, mas que depois começou a ser usada por tudo que existia. Como tudo tava expandindo demais, ele resolveu chamar uma conhecida chegada, a Gravidade, uma amiga que gostava de pegar tudo pra ela. Depois que ele encarregou a Gravidade de resolver o problema pra ele, ele tratou de inventar algo que fosse mais divertido, e ai lançou estrelas, galaxias, e planetas. Um em especial, chamou a atenção porque ficava perto de onde ele gostava de pitar um fumo e pensar na vida. Lançou um asteroide contra ele sem querer um dia, e foi o caos. Ficou meio assim pá, encabulado de alguem perceber o que tinha feito e resolveu dar uma moral praquele planetinha e ver o que pegava. Ficou ali de quebra e resolveu lançar uma agua lá pra panzi da um tchibum de quebra. O planeta tava quente pra caramba, e o asteroide que trombo nele, fez surgir uma Lua que era o camarote ideal. Chamou a Gravidade pra dar uma moral, e colocou tudo em ordem. Aquele planetinha azul, tava começando a ficar legal, as chuvas enchendo os mares, o Sol lançando uma galera de coisa e muita reação quimica rolando. O Bang, um dia doidão de golo, confundiu a Terra e achou que via duas. Ficou ali matutando naquilo e bebasso resolveu dar um tchibum. No fundo do mar, ele viu que tava rolando umas treta estranha com as paradinhas quimicas que ele tinha colocado pra temperar a agua. A energia geoquimica do fundo da terra, misturada com raios, tempestades solares e uma gama de outras coisas mais, fez com que algo novo surgisse. Era a Vida. A Vida era uma doidinha nova que apareceu na quebrada, e muito da doida. Metamorfose ambulante, ficava pra lá e pra cá mudando de forma e começou a dominar o planetinha. Bang muito puto, queria acabar com ela, mas a Vida era teimosa demais, e começou a dominar. Ele saiu umas vezes puto, pegou uns meteoro pra tacar na terra, congelou o planeta, mudou o clima, fez de tudo, mas a Vida tava lá, escondida nas quebrada. Bang tava ja desanimado com tudo, quando ele resolveu apelar e jogar com a propria Vida, para destrui-la. Seu egoismo fez com que ele matutando do alto de uma montanha, e cria-se algo novo. Já que não conseguia destruir a vida, resolvou se juntar a ela e criar um inimigo poderoso. E assim criou o Homo Sapiens, famoso Homem. O Homem era um rival sinistro pra vida. Começou ja abalando geral, matando tudo que era vivo, extinguindo tudo. Bang foi dar um rolezim e quando voltou viu que sua tatica tava dando certo. Sua criação maligna começou a se apropriar de tudo, a consumir tudo. A vida começou a ser atacada de varias maneiras. O homem era fantastico, destruia os rios, desmatava e queimava as florestas, mantinha milhares de animais em cativeiro so para depois come-los. Era algo que lhe fez sorrir e a zuar da cara da Vida. Só que o homem começou a perder a noção, e a destruir e a avacalhar a ordem do planetinha azul. O Bang começou a ficar puto, e foi pra Lua pensar melhor. Mas quando chego lá, trombou dois doidim e uma navezinha exparrano lá de rolé. Ficou puto, e pensou. Puta ki pariu que porra foi que inventei, até aqui no meu sussego longe os cara vieram encher o saco. Ficou puto da vida, e resolveu pensar numa tatica melhor. O que poderia fazer para destruir esses doidim? E ai entrou numa contradição. Destruir o homem de uma vez por todas, e deixar a Vida dominar denovo seu planetinha, ou deixar que o homem destruisse tudo por conta própria e ele depois dava um jeito de concertar as coisas.

Bem o Bang foi numa galaxia proxima pensar melhor no que fazer, vendo umas supernovas explodirem e uns buracos negros supemassivos do centro dessas galaxias engolirem tudo. Até pensou em arranjar um buraco negro, mas ai ele ia ter que chamar a Gravidade pra da um jeito, e ele nao quer dar o braço a torcere chamar ninguem. Enquanto isso sua maior criação destroi tudo que ele fez em troca de algo que não existe, mas que para o homem faz todo sentido. O dinheiro que o homem criou.

Torçam, para que tudo isso não passe apenas de uma historinha...

Um comentário:

Cris Madeira disse...

Pra começar adorei o vocabulário da "mitologia Oliveriana", nao podia ter outro que nao fosse esse!!!
Ri aqui pq me veio umas imagens engraçadas lendo isso tudo...juntando com esse dialeto criado então....
Boto fé nessa forma de reiventar as coisas, as historias, as visões de mundo (literalmente!rsrs)