quarta-feira, 22 de junho de 2011
Pontada Negra
De tempos em tempos a gente se revolta, mas vai pro mar curar a raiva. Pelo menos Natal tem praia, pior é BH que tem apenas Obras.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Uivemos!
A cultura ocidental, hoje quase totalidade do mundo, vive em tantas contradições que aqueles que refletem sobre elas, tendem a enlouquecer. Porque pensar em coisas que não fazem sentido, torna a nossa própria existência parecer sem sentido. Dominamos hoje em dia, através do pensamento metódico e racional muita das possibilidades que o nosso planeta pode nos oferecer. Porém para que destruir tudo se sabemos que pensando de outra forma, poderemos ter um mundo em que o ser humano volte a ser um animal. Talvez nossa única saída seja voltarmos a pensar que somos realmente animais. É estranho pensar isso, porque nossa consciência coletiva histórica no fez crer que somos A enquanto todo o resto do mundo é B. B é a dita Natureza, hoje em dia mercadoria das mais importantes, que muito além da realidade, é vista como algo muito diferente. Nós os homo-metropolitanus não conhecemos mais a natureza mais como ela realmente é, apenas interpretamos dados sobre ela, e dizemos se é boa ou ruim. Não pensamos em proteger as florestas porque ela é bonita, cheia de vida e imponente, e sim porque estudamos muitos dados coletado sobre tudo na floresta, e chegamos a conclusão por C+D que se continuarmos a destruí-la iremos nos fuder. Quem realmente protege às florestas não são os jovens da burguesia folclórica, que idolatram o deus Sol e todas as “plantinhas”, são as mesmas mega-corporações que a destroem em busca de mais lucro, porque são as únicas com poder para isso. Quem mais se preocupa com o ar que respiramos, não são os tecnocráticos da ciência funcionários do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), esses ai só vendem os dados. Quem se preocupa em mudar são as mesmas mega-corporações que seguindo o deus Capital, transformam o ar que respiramos em mercadoria, para refrear o crescimento de uma industria tradicional em ruínas, e acelerar o crescimento das novas industrias globais, comandadas por acionistas que vivem do capital fictício em algum ponto do globo. O tal crédito de carbono, nada mais é que uma falsa noção de proteção, uma vez que ele é uma criação imaginaria de valor em algo que a gente nem enxerga que é o ar. Dar-se o direito de poluir, em troca de um capital inexistente, porque não veio do trabalho real, e sim da reprodução da imaginação do homem em seu mundo virtual. Voltamos então ao inicio da idéia, que era a de que o homem está tão fora do mundo real, que vive hoje inserido em um mundo virtual, criado a partir de seu gênio criativo. Tudo não passa do controle eficiente de energia, desde o controle primário do fogo, até os elétrons domados nos chips feitos da transformação da montanha
Viva então a condição de nossos antepassados, que tiveram vidas mais intensas, mais vividas, menos racionais, mais animais. Parem então de lutar por melhores condições no trabalho, lutem pelo prazer! Trabalhadores do mundo, uivemos!
terça-feira, 7 de junho de 2011
A possiblidade no impossivel.
A imposição do impossivel, gerou em nós escravos do perveso futuro, uma desmotivação do pensar. Levou a um estágio de ruminar o cotidiano, em uma eterna espera pelo fim da vida. Acordamos e ficamos contando as horas, para poder finalmente voltar para casa, nossas prisões de segurança moderada. Ficamos horas em estado de angústia e continuo stress, aguardando o momento de finalmente poder deitar, dormir, e se tudo der certo sonhar. Mas nosso sonhos quando existem, são apenas pesadelos com o nosso mundo. Renunciei a Bhbilonia e regressei meus instintos a um estado mais puro, que me permitesse sentir a realidade de forma mais drástica. O comum inaceitavel, é dificil de ser digerido por quem busca a verdade. Essa é mais que uma simples visão de mundo, ela é impactante, agressiva, triste, pois te traz a certeza que fizemos tudo errado. Deixamos de lado a vida coletiva para afundar em um egoismo nunca visto antes por nenhum povo. Vivemos no isolamento de uma vida moldada. Na triste ignorancia que nos transforma em espetadores de nossa própria existência. O que você faz que te deixa feliz? A felicidade se tornou o sentimento mais ingrato de nossa sociedade. Porque sempre alguem questiona o motivo de sua felicidade? Porque quando se está feliz alguem que não consegue se dar ao luxo de sorrir, lhe questiona o porque do riso? Os amigos são amigos principalmente nas boas horas, quando a vida é melhor vivida. Nas horas boas, os amigos são aqueles que vão junto de ti compartilhar a alegria, e não a invejar. Quem inveja alegria, demonstra sua nitida condição de quem aceita a derrota. Porque para essa pessoa, rir é impossivel. A felicidade se mostra o segredo da libertação, pois os homens livres são felizes. Essa é a prerrogativa maxima de nossa cultura, e ao mesmo tempo, a mais dificil de ser alcançada. Ser livre é impossivel, mas ser feliz sim. E é ai que mora o drama maior de nosso tempo. As poucas pessoas que encontraram a felicidade, têm de conviver, com o mar de gente que não é feliz. Os naufrágos da felicidade, sempre se veêm rodeados de uma inercia coletiva, que beira a surrealidade. Afinal, porque aceitam viver a amargura, ao inves da alegria? Aceitam coletivamente o fato de que tanto faz tanto fez, é impossivel mudar. E essa imposição da impossibilidade de mudança, facilita ainda mais a degradação do homem. E esse homem nada mais é que um triste ser vivo. Mesmo que para ele esse sentimento não exista, a triste existência de uma pessoa que vive do que você descartou, é para você, motivo suficiente para te deixar triste. E assim, a felicidade some, e a tristeza domina. E é nesse contexto funebre, que vivemos em busca de dias melhores, preferencialmente pós-morte. Porque defensores de um mito, acreditamos que ser feliz, é impossivel. Mas renuncie a essa lógica, e pense nisso:
Nada vence a Alegria!