Não há alegria quando se
castram desejos.
Aqueles que trabalham, não
possuem emoção.
Estão abstraídos pelo
movimento adestrado.
Repetição.
Meu olhar intrigado,
percebe graves sinais de depressão.
É a ressaca do fim de
semana.
Embriagar-se é a única
diversão.,
Vicio imposto como social.
Sociedade de bêbados.
E bêbado não pensa, vive
sem opinião.
A felicidade é real, mas
dura muito pouco,
E não há como não acorda
tarde na segunda.
Caras amarrotadas, tristemente
imundas.
Por uma áurea de desgosto.
Irritante de condição,
De sofrer com o tempo
imposto.
Pela legalizada
escravidão.
Dinheiro não é pro seu
bolso.
È pra manter a ilusão.
De que o seu consumo nos
tempo de crise,
É a única salvação.
E você ai de ressacada,
depois de um domingão,
Onde gastou todo seu
dinheiro,
Se embriagando sem
percepção.
De que se a vida é um
inferno.
É porque aceitas a prisão.
E a noite se esquece de
tudo.
Hipnotizado pela
televisão.
E vive o mesmo drama,
Em dopada ilusão.
De que um dia vai
conseguir,
No paraíso a salvação.
Posso dizer amém,
Mas é melhor pedir
perdão...
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