segunda-feira, 4 de junho de 2012

Infeliz Cidade

Segunda feira e no rosto das pessoas só se vê tristeza.
Não há alegria quando se castram desejos.
Aqueles que trabalham, não possuem emoção.
Estão abstraídos pelo movimento adestrado.
Repetição.
Meu olhar intrigado, percebe graves sinais de depressão.
É a ressaca do fim de semana.
Embriagar-se é a única diversão.,
Vicio imposto como social.
Sociedade de bêbados.
E bêbado não pensa, vive sem opinião.
A felicidade é real, mas dura muito pouco,
E não há como não acorda tarde na segunda.
Caras amarrotadas, tristemente imundas.
Por uma áurea de desgosto.
Irritante de condição,
De sofrer com o tempo imposto.
Pela legalizada escravidão.
Dinheiro não é pro seu bolso.
È pra manter a ilusão.
De que o seu consumo nos tempo de crise,
É a única salvação.
E você ai de ressacada, depois de um domingão,
Onde gastou todo seu dinheiro,
Se embriagando sem percepção.
De que se a vida é um inferno.
É porque aceitas a prisão.
E a noite se esquece de tudo.
Hipnotizado pela televisão.
E vive o mesmo drama,
Em dopada ilusão.
De que um dia vai conseguir,
No paraíso a salvação.
Posso dizer amém,
Mas é melhor pedir perdão...

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