terça-feira, 15 de setembro de 2009

viramos objeto...

Objeto de estudo para alguns, nossa simples critica ao atual sistema vigente de politiqueiros da federal, virou o mestrado dum neguim ai que nao sei o nome, mas que me chegou atraves de um email alguns trechos... Refere-se as eleições do DCE do 2008...Vale a pena recordar...

"Este grupo é nomeado de diversas formas por membros de outros grupos. O título de anarquistas é o que mais se aproxima de uma caracterização não depreciativa, mas crê-se que seria mais assertivo compreendê-los como afeitos aos moldes pós-modernos do fazer política, recebendo influências de diversas correntes de pensamento como Marx e marxismos, a corrente francesa representada majoritariamente por Bourdieu e Foucault, e, mesmo,
os pensadores anarquistas. É deveras difícil caracterizar de maneira estática qualquer agrupamento humano, e neste caso, uma vez que a diversidade interna é, no mínimo, uma bandeira, a tarefa é ainda mais árdua. Adotar-se-á, doravante, o termo “anarquistas”, sempre entre aspas, para possibilitar maior fluidez à leitura, mas sem
perder de vista as características supracitadas. Além disso, ressalta-se que apesar de notar a coerência no pensamento desses sujeitos, foi deveras difícil para o pesquisador compreender- lhe a lógica, devendo essa dificuldade ser creditada unicamente à ele mesmo.


"Oito chapas que concorreram às eleições do DCE. Entretanto, quatro eram compostas por pessoas que participam de um mesmo grupo, os aqui denominados “anarquistas”, que
formaram as chapas “Ninguém”, com foco na crítica à representatividade; “Prefiro que o DCE Exploda”, que criticava o DCE como órgão ilegítimo para representar o conjunto dos estudantes; “P.U.T.A.S.” que buscava dar visibilidade à diversidade sexual e denunciar o moralismo; e o “Comitê Reacionário Ultra Jovem”, que era uma caricatura daqueles que se posicionam à direita no espectro político. Estas chapas apresentaram durante a campanha zines, que não traziam propostas claras, mas que tinham a intenção de desconstruir posicionamentos a respeito do voto, da sexualidade e da democracia representativa. Apesar de alguns de seus membros defenderem ideais que inspiraram os estudantes franceses, como a autogestão, o grupo não consegue se desamarrar de uma postura que para quem os desconhece parece irracional e, exclusivamente, performática"

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