Quando pequeno de vida era
Ouvia minha vó a dizer
Que raio que clareia a esfera
Traz prenuncio de se esconder
Embaixo das quatro pernas
Da mesa perto do quintal
De modo que não se erra
De fugir do que lhe traz mal
O raio explode o ar
Fazendo um estrondoso rugido
O trovão que vem me assustar
Passa rapido como um suspiro
Agora cresci e percebo
Como as coisas são
Não escondo mais dos raios
Nem me assusto com trovão
Descobri os bastidores
Desse espetáculo que contagia
Entendi como os atores
Transformam o ar em magia
A luz que brilha forte
Ofusca toda a visão
Aumentando o sentido
Melhorando a audição
Que mal tem tempo
Para se acostumar ao trovão
Que vem com o vento
Em sua direção
O medo ainda existi
Mas é algo diferente
A realidade outrora triste
Agora é contente
Sorrio com cada flash
Que vem lá de cima
Recarregando minhas energias
E escrevendo umas rimas...
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