Pobres homens bhbilônicos,
Não podem ver o pôr do sol,
Estão presos no trabalho,
Ou parados no sinal.
Tenho pena e tenho medo,
De sucumbir à depressão,
De viver acuado,
Num quarto de prisão.
Cercado por grades,
Não enxergam a condição,
De estarem cercados,
Por fios de alta tensão.
Dizem que é para proteger,
De um possível ladrão.
Mas até hoje nenhuma cerca,
Evitou qualquer invasão.
Tudo isso não passa de marketing,
Propaganda de televisão,
Afinal quando mais Datenas,
Mais se teme o ladrão.
Mas o que queremos,
Não é a proteção,
Estamos em guerra civil,
Maquiada imposição
Feita para você não ver,
Sua triste condição,
De morar num MRV,
Pior que uma prisão.
E o que vai te acontecer,
Quando esconder não for opção?
Vai rezar e vai temer,
A depressiva escuridão?
Ou vais levantar e acender,
A luz da tua razão,
Para que possa perceber,
Sua triste servidão.
Há que mudar e fazer,
Uma nova revolução,
Mas não pelo poder,
E sim pela diversão.
Vamos acabar com falso lazer,
E viver em uma união,
De tudo que sabemos fazer,
Para essa nova comunhão
Entre homens sem poder,
Sem dinheiro e sem patrão,
Livres finalmente,
Das chibatas da escravidão.
E pode até parecer,
Utopia ou ilusão,
Mas se nunca tentar,
Nunca haverá revolução.
Revolução do saber,
Novas formas de educação,
Para que possamos viver,
Com muito mais instrução.
Porque o segredo da vida,
É essa louca construção,
A tal da inteligência humana,
O auge da evolução.
Energia que se (auto)conhece,
Infinita possibilidade de expansão,
Mas isso só se dará,
Quando houver paz e união.
Escrevi isso bem tilelê,
Mas acho que é a solução,
Melhor lutar por paz,
Do que por espaço na televisão.
Precisamos viver mais,
Com amor e diversão,
Viver a vida sem dor,
Eis o paraíso! Eis a salvação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário