terça-feira, 1 de novembro de 2011

Varanda

Da varanda sagrada, vago por várias constelações.
Aqui do alto vejo a cidade, e suas ilusões.
O frio da montanha corta o rosto, congelando sensações.
Esquento o peito com um bom vinho, que altera as relações.
Deixa tudo mais amaciado, como boas recordações.
O céu embaçado de nuvens, esfria as percepções.
Escondendo o universo, mostrando as lamentações.
O rugido das maquinas, e a solidão das habitações.
Pessoas em suas casas, em variadas depressões.
Mais um gole e um trago, para acabar com as razões.
Sem final, sem destino, sem considerações!

Nenhum comentário: