terça-feira, 17 de abril de 2012

Sexta é feira!

Sexta feira à tarde, fim de expediente,
A cidade arde, e eu aqui incontente,
Cansado da semana
Querendo uma cerveja
Rodar de bar em bar
Sempre tomando a saidera
Hora de sair de casa
Eu vou descer pro centro
Mas a Bhbilônia ta muito osso
O transito ta lento
Alias não é transito
É falta de movimento
É um caos motorizado
chamam-no de congestionamento,
Lamentos,
Insensatos corações
Insatisfação explicita
Centenas de orações
Para ver se descomplica,
Se tem alguma solução
Mas o que pega agora
É o calor dentro do busão,
Ilusão,
De pensamentos
Enquanto todos jogam praga
Eu vejo o meu divertimento
Chegar ao centro
Depois de todo tormento
Uma cerveja gelada leva ao sagrado ato de ressurgimento,
Do meu humor
Que andava mudando de cor
Ficando pálido
talvez cinzento
A noite é fria, laranja, calada e escura
E você dentro de casa tem medo da rua
Alguém lhe disse que ela não é segura
Só é perigosa porque é deserta
Então bora fazer uma coisa certa
Chamar a galera para jogar bola
De madrugada a rua ta legalizada
Não tem carro, não tem transito
Só tem a amizade
Vamos voltar a brincar a fazer molecagens
Ta faltando um pouco disso nessa cidade
Deixar de aceitar os bares como única opção
De diversão
Ou ver televisão
Ta osso, domingo sempre tem Faustão
Então preste comigo um pouco de atenção
Vamos jogar bola, brincar na escuridão
Expulsar ladrão
Só com movimentação
De uma galera é prol da diversão
E a felicidade
A tal liberdade
Já que a temo(s)
Por que não exercê-la a nossa vontade?
Voltando aos bares,
Na noite varzeana do centro da cidade
Me enlouqueço em diferentes lugares
Ambientes e pessoas diferentes
Torresmo, lingüiça, queijim e aguardente
A solução é o controle da mente
Não esquecendo do inconsciente
Ciente de que tudo isso é
Praticamente
Uma forma de fugir da escravidão rotineira
De sair das regras e ficar de bobeira
Segunda, terça, quarta feira
Toda quinta tem NaTora!
Não esqueça da fogueira
As vezes quero embora
Mas não tem como
As empresa de balai ganham milhões
E eu com sono
Esperando o D
Que nunca virá,
Só às seis horas
quando o dia clarear,
Preu ir embora
E descansar,
Porque vem sábado
E tem mais rock pra rolar,
Aqui em beagá
A capital dos bar...
Oce conhece?
Fica pertim sô
Duladim di Sabará!

Nenhum comentário: